Funcionários das escolas fazem greve a 4 de maio - TVI

Funcionários das escolas fazem greve a 4 de maio

  • CM/AM - Notícia atualizada às 18:42
  • 12 abr 2018, 13:07
Escola

Trabalhadores não docentes exigem a integração dos precários e o reforço de pessoal

Os trabalhadores não docentes das escolas públicas vão fazer greve a 4 de maio para exigir a integração dos precários e o reforço de pessoal, anunciou o sindicato, nesta quinta-feira.

A falta de funcionários, a sobrecarga de trabalho dos poucos que se mantêm nas escolas e o recurso ao emprego precário foram algumas das razões apontadas hoje por Artur Sequeira, coordenador nacional de educação da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, para avançar para a greve.

À porta dos serviços do Ministério da Educação, em Lisboa, um grupo de trabalhadores voltou a lembrar os "salários baixos" que recebem para garantir um serviço essencial para o normal funcionamento das escolas, lembrou Artur Sequeira, em declarações à Lusa.

O fim da precariedade e integração de todos os trabalhadores precários, a alteração da portaria de rácios, a criação da carreira especial e o fim da municipalização são alguma das reivindicações.

UGT também convoca greve

Os sindicatos afetos à UGT entregaram um pré-aviso de greve para uma paralisação em 4 de maio dos trabalhadores não docentes, para contestar a “insuficiência, a precariedade e a falta de reconhecimento” destes trabalhadores.

O pré-aviso de greve foi entregue pela Federação Nacional de Educação (FNE) e pela Federação dos Sindicatos da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (FESAP).

No pré-aviso da FNE e da FESAP lê-se que “a precariedade e insuficiência continuam a ser características que se associam às escolas quando se fala em trabalhadores não docentes” e que “as necessidades permanentes das escolas continuam a ser asseguradas pelo recurso a trabalhadores sem vínculo e a tempo parcial, para os quais não se vislumbra qualquer perspetiva de vinculação”.

Os sindicatos afirmam ainda que “não se tem verificado, da parte do Ministério da Educação, a assunção clara das suas responsabilidades em relação a estes trabalhadores”, pelo que convocam a greve para exigir o início de negociações para criar uma carreira especial para estes trabalhadores, aumentos salariais em 2019 na administração pública, sobretudo para os salários mais baixos, e a integração nos quadros do Ministério da Educação dos trabalhadores precários.

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