Criança que morreu na Guarda foi vítima de asfixia. Mãe é principal suspeita - TVI

Criança que morreu na Guarda foi vítima de asfixia. Mãe é principal suspeita

  • notícia atualizada
  • 13 set 2017, 14:32

Menino tinha nove anos. Bombeiros chegaram ao local e depararam-se com a mãe consciente e o filho em paragem cardiorrespiratória

Uma criança morreu, na terça-feira, na localidade de Sortelhão, Guarda, ao que tudo indica asfixiada pela mãe, e não na sequência de uma presumível intoxicação por medicamentos, embora a informação inicial tivesse apontado para uma intoxicação com monóxido de carbono.

A informação foi avançada à TVI pela Polícia Judiciária, que aponta a "asfixia mecânica" como provável causa de morte do menino de nove anos, hipótese que carece de confirmação pela autópsia, mas para a qual tudo aponta, de acordo com o coordenador da PJ da Guarda, José Monteiro, " e não para a inalação involuntária de qualquer produto tóxico".

De acordo com a PJ, a mãe, a principal suspeita, "denotava e possuía já um histórico significativo de depressões e perturbações do foro neurológico", tendo o crime acontecido "num quadro de grande perturbação mental".

A mãe "tentou suicidar-se a seguir" com medicamentos.

Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) da Guarda disse inicialmente à agência Lusa suspeitar-se de uma presumível intoxicação por monóxido de carbono, mas posteriormente adiantou que a morte da criança teria sido "alegadamente provocada por comprimidos".

O CDOS adiantou que o alerta foi dado cerca das 16:39 e que as circunstâncias da morte da criança estão a ser investigadas pelas autoridades policiais - GNR e Polícia Judiciária - que compareceram no local.

O comandante dos Bombeiros Voluntários da Guarda, Paulo Sequeira, contou à Lusa que quando os bombeiros chegaram ao local depararam "com duas vítimas" - a criança e a mãe -, sendo que a mãe estava consciente e o filho encontrava-se em paragem cardiorrespiratória.

Em relação à criança, explicou que os bombeiros e os elementos da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) da Guarda realizaram "manobras de reanimação e suporte avançado de vida, mas sem êxito".

A mãe foi assistida e foi posteriormente transportada para o serviço de urgências do Hospital da Guarda, disse.

Segundo o CDOS, estiveram no local um total de doze homens e sete viaturas dos bombeiros, da GNR, da Polícia Judiciária e da VMER da Guarda.

 

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