Prisão preventiva para três dos detidos no Porto Alto por posse de droga e armas - TVI

Prisão preventiva para três dos detidos no Porto Alto por posse de droga e armas

Perseguição da GNR termina com um morto e dois detidos no Porto Alto

Medida de coação foi aplicada a dois homens e uma mulher, com idades entre os 26 e os 52 anos. O outro indivíduo detido foi colocado em liberdade no próprio dia e nem foi presente a juiz

Três dos quatro detidos quarta-feira durante buscas por tráfico de droga e posse ilegal de armas no Porto Alto, concelho de Benavente, ficaram em prisão preventiva enquanto aguardam julgamento, disse esta sexta-feira à Lusa fonte da GNR.

Segundo o oficial de relações públicas da Unidade de Intervenção da GNR, a medida de coação foi aplicada a dois homens e uma mulher, com idades entre os 26 e os 52 anos, depois do primeiro interrogatório perante um juiz de instrução ocorrido na quinta-feira no Campus da Justiça, em Lisboa.

O quarto elemento, para o qual não havia mandado de captura e que foi detido durante a operação por posse ilegal de arma, foi colocado em liberdade no próprio dia pelo Ministério Público, não tendo chegado a ser presente a um juiz de instrução, disse o tenente-coronel Almeida à Lusa.

Na operação realizada na quarta-feira, que incluiu três buscas domiciliárias e duas não domiciliárias na localidade de Porto Alto, na freguesia de Samora Correia, concelho de Benavente, distrito de Santarém, foram apreendidas oito armas e 15.605 doses de estupefacientes.

Segundo a GNR, foram apreendidas 1,45 quilogramas de heroína (equivalente a 14.550 doses) e 211 gramas de cocaína (equivalente a 1.055 doses), três espingardas caçadeiras, duas pistolas de 9 milímetros, uma de calibre 45, outra de 7,65 milímetros e outra de 6,35 milímetros, bem como 320 munições de diversos calibres, e 3.070 euros em dinheiro.

Os detidos têm antecedentes criminais por homicídio, tráfico de estupefacientes, associação criminosa, furto em estabelecimento comercial, usurpação de identidade e falsificação de documentos.

A operação foi conduzida pela Secção de Investigação Criminal do Grupo de Intervenção de Operações Especiais, sob a coordenação do Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa e envolveu um total de 50 militares.

Participaram ainda elementos do Grupo de Intervenção de Operações Especiais, do Grupo de Intervenção de Ordem Pública e do Grupo de Intervenção Cinotécnica, todos da Unidade de Intervenção.

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