Depois de ponderar, o Governo optou por aceitar a candidatura do Porto, e não de Lisboa, para integrar o concurso que decidirá qual a cidade europeia que virá acolher a Agência Europeia do Medicamento.
A decisão foi anunciada no desfecho da reunião do Conselho de Ministro desta semana.
"O Conselho de Ministro decidiu hoje candidatar a cidade do Porto para acolher a sede da Agência Europeia do Medicamento", disse a ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques
Justificando que "após ponderação de toda a informação recolhida pela comissão de candidatura nacional, em conformidade com os procedimentos de relocalização, endossados pelo Conselho Europeu, deliberou-se que o Porto é a cidade portuguesa que apresenta melhores condições para acolher a sede daquela instituição".
Uma decisão que surge depois de Lisboa ter sido a única candidata nacional, e de o Governo voltar atrás, reabrindo o processo de forma a incluir o Porto.
O processo em torno da escolha do Porto foi motivo de polémica entre o candidato socialista à autarquia da segunda maior cidade do país, Manuel Pizarro, e o atual presidente da câmara, Rui Moreira.
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No briefing do Conselho de Ministros, o ministro da tutela, Adalberto Campos Fernandes disse que era preciso sublinhar "o mérito absoluto das duas candidaturas [Lisboa e Porto].
Acreditamos que o Porto justifica, não só pela dinâmica do seu tecido empresarial, ao nível económico, mas também pela dinâmica na aposta nas ciências da saúde", acrescentou.