Ministro da Educação foi internado esta manhã - TVI

Ministro da Educação foi internado esta manhã

  • AM (Atualizada às 14:46)
  • 14 nov 2017, 13:14
Tiago Brandão Rodrigues

Tiago Brandão Rodrigues vai faltar à audição parlamentar de discussão na especialidade do Orçamento do Estado,

O ministro da Educação vai faltar à audição parlamentar de discussão na especialidade do Orçamento do Estado, prevista para quarta-feira, na sequência do internamento hospitalar de Tiago Brandão Rodrigues por tempo ainda indeterminado, disse à Lusa fonte oficial.

Segundo a mesma fonte, Tiago Brandão Rodrigues foi internado esta terça-feira de manhã numa unidade do Serviço Nacional de Saúde em Lisboa, com o diagnóstico de síndrome vestibular agudo.

O governante cancelou a agenda prevista para esta terça-feira e vai ficar sob vigilância e investigação médica nos próximos dias.

A Fenprof vai manter a greve e manifestação junto ao parlamento, marcada para quarta-feira, apesar da ausência do ministro da Educação. "A nossa luta não é contra o ministro, é contra o Orçamento do Estado”, justifica o líder da federação, Mário Nogueira.

O que é a síndrome vestibular aguda?

Este problema de sáude caracteriza-se por tonturas e vertigens, que se manifestam de forma aguda durante segundos ou minutos mas podem prolongar-se durante horas e são acompanhadas por vómitos, dificuldade em manter o equilíbrio, intolerância a movimentos da cabeça e perturbações da visão provocadas por movimentos descontrolados do globo ocular.

O sistema vestibular faz parte do “labirinto” do ouvido interior e é constituído por estruturas membranosas associadas ao sentido do equilíbrio e orientação espacial.

A audição do ministro da Educação coincidia com uma greve e manifestação junto do parlamento, convocadas pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e pela Federação Nacional da Educação (FNE) e outros sindicatos.

A greve e concentração de professores foi convocada pela Fenprof, FNE e Frente Sindical de Docentes, constituída pelos sindicatos de professores ASPL, Pró-Ordem, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPPEB, SIPE e SPLIU.

As estruturas sindicais exigem o descongelamento "justo" das progressões, recuperação dos anos de congelamento e contagem integral do tempo de serviço prestado pelos docentes.

Continue a ler esta notícia