Prisão preventiva para detidos em operação de combate à pornografia infantil - TVI

Prisão preventiva para detidos em operação de combate à pornografia infantil

Algemas (Reuters)

Os seis homens foram detidos na terça-feira por posse, divulgação e partilha de pornografia de menores

Os seis homens detidos na terça-feira por posse, divulgação e partilha de pornografia de menores ficaram em prisão preventiva, informou a Procuradoria-Geral Distrital da Lisboa (PGDL).

A PGDL adianta que os homens, depois de presentes a primeiro interrogatório judicial, "ficaram fortemente indiciados pela prática de crimes de pornografia de menores através da internet".

De acordo com a informação anteriormente divulgada pela Polícia Judiciária (PJ), os seis homens foram detidos durante uma operação, efetuada na terça-feira, de combate à pornografia de menores na internet, cumprindo nove mandados de busca em várias zonas do país.

Durante as buscas foi apreendido o material informático relacionado com os delitos, continuando as diligências para se apurar a extensão da atividade e conexões criminosas do caso.

A PGDL já tinha divulgado que as buscas incidiram na área da Grande Lisboa e no Porto, precisando que na denominada operação ‘Daylight’, foram realizadas nove buscas domiciliárias.

A investigação começou com uma comunicação da Europol e ficou a cargo do Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa, tendo a PGDL informado, na altura, que existiam "indícios de que os suspeitos, residentes nas áreas da grande Lisboa e do Porto, guardavam em computadores e/ou outros dispositivos de armazenamento de dados, ficheiros contendo imagens de abusos sexuais de crianças, os quais partilham na internet”.

A investigação prossegue sob a direção do Ministério Público da 2.ª secção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP)de Lisboa, com a coadjuvação da PJ.

Na semana passada, foi também posta em marcha uma operação de combate à pornografia infantil e acesso ilegítimo, com buscas em locais da Grande Lisboa e zonas limítrofes.

Também neste caso, na base da investigação esteve uma troca de informações com polícias de outros países, através da Europol.

 

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