Paula Brito da Costa suspensa da Raríssimas por 30 dias - TVI

Paula Brito da Costa suspensa da Raríssimas por 30 dias

  • AM
  • 20 dez 2017, 18:52

Direção da Associação diz que se trata de uma "suspensão preventiva por 30 dias, com efeitos imediatos"

Paula Brito da Costa foi suspensa pela direção da Raríssimas por 30 dias. Em comunicado entregue aos jornalistas, a direção da Associação diz que se trata de uma "suspensão preventiva por 30 dias, com efeitos imediatos".

"Tendo em consideração os indícios que recentemente se tornaram públicos e que poderão constituir, entre outros, um ilícito laboral, a Direção da Raríssimas deliberou instaurar um procedimento prévio de inquérito para investigar a alegada violação dos deveres de sigilo, de obediência e de lealdade para com o empregador, por parte de Paula Cristina de Brito Cardoso da Costa. Considerando que a presença da ex-presidente no local de trabalho, pode ser suscetível de perturbar as averiguações do procedimento de inquérito, foi decidido, proceder à suspensão preventiva por 30 dias, com efeitos imediatos", pode ler-se no comunicado.

A presidente demissionária da associação Raríssimas esteve, esta quarta-feira, na Casa dos Marcos para trabalhar, motivando protestos dos funcionários.

Acompanhada do marido e de um segurança, Paula Brito da Costa esteve na associação até às 17:15, altura em que saiu a conduzir uma viatura e tinha ao lado o marido, que escondeu completamente a cara com o capuz de um casaco.

Logo a seguir saiu outro carro conduzido pelo segurança com o qual Paula Brito e Costa se apresentou na Casa dos Marcos pela primeira vez depois de ter pedido a demissão, no dia 13, na sequência da reportagem da TVI sobre alegada gestão danosa.

Em causa estão as condições financeiras a instituição, após a demissão da presidente, cujas contas bancárias ainda estão inacessíveis, facto que, segundo dizem, prejudica a gestão financeira.

A investigação da TVI mostrou documentos que colocam em causa a gestão da instituição de solidariedade social, nomeadamente de Paula Brito e Costa, que alegadamente terá usado o dinheiro para diversos gastos pessoais.

O caso já provocou a demissão do secretário de Estado da saúde Manuel Delgado, que em 2013 e 2014 foi consultor da Raríssimas, com um vencimento de três mil euros por mês, tendo recebido um total de 63 mil euros.

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