Sobe para 69 o número de animais mortos no incêndio de Santo Tirso - TVI

Sobe para 69 o número de animais mortos no incêndio de Santo Tirso

Animais morreram sequência de um incêndio florestal que deflagrou em dois abrigos na Serra da Agrela, em Santo Tirso

Subiu esta terça-feira para 69 o número de animais que morreram, na sequência de um incêndio florestal que deflagrou no domingo em dois abrigos na Serra da Agrela, apurou a TVI junto da autarquia de Santo Tirso.

O canil municipal adianta que acolheu 16 animais que sobreviveram, mas apenas encontravam-se três nas instalações, na manhã desta terça-feira. Os restantes animais foram distribuídos por canis e associações.

Ao final da tarde de segunda-feira, a TVI24 tinha noticiado que ainda haviam pelo menos seis animais por resgatar, que estavam no Abrigo de Paredes. Tratavam-se de animais que terão fugido durante o incêndio na madrugada de domingo e que voltaram ao local depois de extintas as chamas, devido à fome e sede. Estariam feridos e desidratados.

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Várias centenas de pessoas concentraram-se na segunda-feira junto à Câmara Municipal de Santo Tirso para protestar "contra o massacre" ocorrido no fim de semana na serra da Agrela,

Queremos justiça para os animais e que seja aberta uma investigação ao canil, à inação da câmara e que esta faça um rastreio de todos os canis ilegais que há no concelho, que os legalize e que apoie as associações", defendeu um dos promotores da vigília.

O ministro da Administração Interna determinou esta segunda-feira a abertura de um inquérito à atuação da GNR e da Proteção Civil no incêndio que matou 69 animais.

Já a Procuradoria-Geral da República anunciou a abertura de um inquérito.

Segundo a GNR, a morte dos animais no incêndio não se deveu ao facto de ter impedido o acesso de populares ao local, mas à dimensão do fogo e à quantidade de animais.

No final de 2017 os dois espaços, “Cantinho das Quatro Patas” e “Abrigo de Paredes” tinham sido alvo de denúncia  por parte de populares por “uma situação de insalubridade, ameaça à saúde pública e mais grave ainda, de maus tratos e negligência a animais indefesos".

A queixa foi entretanto arquivada por o Ministério Público entender que animais com lixo não é crime.

A morte dos animais carbonizados motivou reações dos partidos políticos, com PAN, BE e PCP a exigirem explicações do Governo.

Uma petição, com milhares de assinaturas já recolhidas, reclama justiça

 

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