O trânsito em Alcântara está interrompidos desde as 08:00 devido a um desvio no pilar do viaduto de Alcântara provocado pelo embate de um veículo pesado, avançou o vereador do urbanismo da Câmara de Lisboa, Manuel Salgado.
De acordo com Manuel Salgado, a deslocação do pilar estará relacionado “com o provável embate de um pesado durante a noite”.
Após a avaliação técnica do viaduto, a mesma fonte explicou que a circulação automóvel teve de ser interrompida e assim vai continuar, por questões de segurança. Já a passagem dos comboios (Linha de Cascais) por baixo do viaduto esteve interrompido por que a "vibração podia aumentar o risco", mas já foi reaberto embora com uma limitação de 10 quilómetros/hora neste troço.
Não há qualquer risco de colapso do viaduto", garantiu Manuel Salgado.
Esta quarta-feira, os passageiros da linha ferroviária de Cascais podem utilizar autocarros da Carris para a ligação entre Algés e o Cais do Sodré, devido ao perímetro de segurança montado no viaduto de Alcântara, em Lisboa, informou a câmara.
Para assegurar o perímetro necessário de segurança ao viaduto de Alcântara encontram-se no local operacionais do Regimento Sapadores de Bombeiros e elementos da Polícia Municipal de Lisboa.
O acompanhamento da circulação rodoviária está a ser feito “quer pela equipa da Divisão de Trânsito da Polícia Municipal, quer pela Divisão de Trânsito da PSP”, indicou o vereador da Segurança e da Proteção Civil da Câmara de Lisboa.
O trânsito na avenida da Índia – artéria localizada por debaixo do viaduto de Alcântara – está cortado, pelo que a circulação automóvel está a ser desviada para a rua da Junqueira.
Na avenida de Brasília - artéria paralela à avenida da Índia e que também se localizada por debaixo do viaduto de Alcântara - o trânsito está a circular normalmente.
Na avenida da Índia, os carros não são permitidos circular deste lado interior da cidade. Junto do rio, está a decorrer a circulação normalmente”, referiu Carlos Castro.
Câmara de Lisboa é a responsável pelo viaduto de Alcântara
O secretário de Estado das Infraestruturas disse que "está a acompanhar" o problema do desvio do pilar do viaduto de Alcântara, mas lembrou que "a responsabilidade é da Câmara Municipal de Lisboa (CML)”.
Estamos a acompanhar, junto da Infraestruturas de Portugal, esta situação. Damos toda a colaboração para encontrar uma solução e grantir a segurança", afirmou Guilherme W. d’ Oliveira Martins, para ressalvar que "a responsabilidade é da CML".
Em declarações aos jornalistas, o governante reconheceu que aquele viaduto foi uma construção temporária.
"A história deste viaduto é conhecida, mas lembro que também a sua construção foi da responsabilidade da CML".