Atleta acusa colegas de abusos sexuais no Jamor - TVI

Atleta acusa colegas de abusos sexuais no Jamor

  • AM
  • 23 fev 2017, 09:58

Adolescente, natural do distrito de Aveiro e residente no centro desde novembro de 2015, terá sido sexualmente abusado durante a noite, no CAR, por outros atletas. O rapaz terá também sido agredido por não querer sair à noite

Um jovem de 15 anos acusa os colegas do Centro de Alto Rendimento do Jamor (CAR) de abusos sexuais e agressões. O Ministério Público está a investigar uma denúncia de abuso sexual, agressões e bullying sobre o atleta, na sequência de uma denúncia do pai da vítima à Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção de Crianças e Jovens.

Segundo avança o Jornal de Notícias, o adolescente, natural do distrito de Aveiro e residente no centro desde novembro de 2015, terá sido sexualmente abusado durante a noite, no CAR, por outros atletas. O rapaz terá também sido agredido por não querer sair à noite e terá sido colocada uma cobra no quarto do filho.

De acordo com o progenitor, as agressões terão sido presenciadas por uma atleta que terá comunicado o caso à psicóloga do centro, mas o caso "foi logo abafado".

As denúncias dos abusos e das agressões foram feitas a 2 de julho pelo pai do menor e o caso comunicado ao inspetor-geral da Educação e Ciência, com conhecimento dado a uma representante da Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto e ao Ministério Público. Também a Procuradoria-Geral da República recebeu uma denúncia anónima sobre o caso.

Na sequência dessa queixa, o jovem foi ouvido, em novembro, por um inspetor da Inspeção-Geral de Educação e Ciência. Já em dezembro, pai e filho prestaram declarações num posto da GNR de Aveiro.

No entanto, o Instituto Português do Desporto e Juventude que tutela o Centro de Alto Rendimento garante que "não existe nenhum caso relacionado com alegado abuso sexual cometido entre jovens residentes no CAR" e que "não houve nenhuma queixa apresentada ao IPDJ ou ao responsável do CAR Jamor", admitindo apenas saber que foi formalizada uma queixa por comportamentos cívicos desadequados junto da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens.
 

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