Tiroteio entre PSP e moradores de bairro em Corroios - TVI

Tiroteio entre PSP e moradores de bairro em Corroios

Pelo menos uma pessoa ficou ferida. PSP vai iniciar negociações com suspeitos que dispararam contra agentes

Agentes da PSP e moradores do bairro da Quinta das Lagoas, em Corroios, envolveram-se esta tarde numa troca de tiros.

Segundo fonte policial disse à TVI, os polícias foram chamados cerca das 12:20, por causa de “distúrbios” no bairro e terão sido recebidos a tiro.

Os agentes responderam também com tiros, enquanto o “grupo de suspeitos se escondeu no interior de um bar clandestino”.

TVI confirmou junto do Comando Distrital de Operações de Socorro de Setúbal que uma pessoa ficou ferida na sequência da intervenção. A PSP adianta que não se registaram feridos entre os agentes.

Neste momento, está montado um perímetro de segurança no local e a TVI constatou que pelo menos uma pessoa foi detida.

Foram de imediato reforçados os meios no terreno de forma a criar perímetros de segurança, simultaneamente que impeçam a fuga dos suspeitos e que garantam a segurança da população”,afirmou a comissária da PSP, Sara Ferreira, em declarações aos jornalistas no local onde está a decorrer a operação policial.

Foram igualmente ativados “os procedimentos previstos para a gestão de incidentes tático policiais”, nomeadamente a ativação da Unidade Especial de Polícia, e foi designada uma estrutura de comando dedicada ao incidente.

PSP vai iniciar negociações com suspeitos que dispararam contra agentes em Corroios

A PSP vai iniciar negociações com os suspeitos que ao início da tarde dispararam contra os agentes que se deslocaram ao bairro da Quinta das Lagoas.

Será iniciado o contacto verbal com os suspeitos - negociação - tendendo a resolver os incidentes sem necessidade de intervenção tática”, afirmou a PSP.

Na declaração que fez aos jornalistas, sem direito a perguntas, a comissária Sara Ferreira disse ainda que a PSP está a garantir a “segurança do local” e apelou “à compreensão” dos residentes das habitações que foi “necessário evacuar”, bem como compreensão pelas “restrições impostas à circulação de pessoas e viaturas”.

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