Massagista contratada pelas redes sociais foi raptada e violada em Sintra - TVI

Massagista contratada pelas redes sociais foi raptada e violada em Sintra

Polícia Judiciária

PJ acredita que o mesmo suspeito pode ter atacado pelo menos mais duas mulheres. Homem já tinha sido condenado por crimes sexuais e estava em liberdade há dois anos. Na Internet, trocava a foto de perfil para enganar vítimas

Uma massagista com 25 anos foi raptada, assaltada e violada, no sábado passado, em Sintra, depois de ter sido contratada, através das redes sociais, pelo suspeito do crime. Ao que a TVI apurou, a Polícia Judiciária tem já em investigação "mais dois a três casos", todos na área da grande Lisboa.  O suspeito, considerado "perigoso e agressivo", já foi detido e é já reincidente neste tipo de crime. 

Em comunicado a Polícia Judiciária, explica que a mulher foi contactada como objectivo de contratar um serviço.

"A vítima deslocou-se para o local previamente acordado e aí foi manietada pelo autor que a levou, contra a sua vontade e sob ameaças de morte, para uma zona de mato onde consumou a violação e, de seguida, a roubou", lê-se na nota. 

O suspeito é um homem com 39 anos, de nacionalidade portuguesa, e conseguiu atrair esta e outras vítimas, todas massagistas, para a o bairro residencial onde vive para depois as obrigar a ir para outro local, onde as violava.

"É um suspeito que consegue cativar com quem está a falar e alterava as fotos de perfil nas redes socias quando contactava com as vítimas com o intuito de marcar o serviço", explicou fonte policial à TVI. 

O homem é já reincidente neste tipo de casos. Cumpriu já várias penas longas de prisão, quer por crimes de natureza sexual,  quer por crimes graves contra as pessoas e património. Estava em liberdade há dois anos e os crimes de que agora é suspeito ocorreram nos últimos dois meses. 

No dia do crime, o suspeito deixou a vítima no local com ferimentos e fugiu. A mulher acabou por conseguir pedir ajuda num bairro próximo e foi levada para o hospital. 

A Polícia Judiciária recolheu depois o testemunho da vítima que deu informações precisas sobre o suspeito. O homem foi encontrado em casa e não ofereceu resistência aos inspetores da PJ.

A Polícia Judiciária acredita que podem existir mais vítimas.  

O detido foi presente a primeiro interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva.

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