Bombeiro ferido no incêndio de Silves - TVI

Bombeiro ferido no incêndio de Silves

  • CM - Atualizada às 01:00
  • 26 jul 2019, 15:04

Fogo na zona de São Bartolomeu de Messines obrigou à retirada de pessoas de um parque de caravanismo

O incêndio que lavra em Silves obrigou à evacuação de um parque de caravanismo no Paúl e causou ferimentos num bombeiro, disse à Lusa fonte da Proteção Civil, que não conseguiu precisar quantas pessoas foram retiradas.

As pessoas foram retiradas cerca das 16:30 "por precaução", uma vez que o parque de caravanismo "estava na linha do incêndio".

O incêndio, que deflagrou às 12:09 na localidade de Vale Figueira, em São Bartolomeu de Messines, causou ferimentos num bombeiro, que sofreu queimaduras de segundo grau nos membros inferiores quando combatia as chamas.

O comandante operacional e dos bombeiros de Portimão, Richard Marques, explicou que o bombeiro da corporação de Aljezur estava na frente de fogo quando foi atingido pelas chamas, mas garantiu que os ferimentos “não são uma situação de preocupação maior”, apesar de ter sido mesmo assim transportado para uma unidade hospitalar, que não identificou.

O fogo obrigou ainda à retirada de uma idosa da sua habitação, na Foz do Ribeiro, mas apenas por precaução.

O incêndio já tinha obrigado ao corte da Autoestrada 2 em São Bartolomeu de Messines, em ambos os sentidos, mas o trânsito já foi reaberto em menos de uma hora.

O fogo tem já “cerca de 80% do perímetro consolidado”, embora o quadro meteorológico aponte para “continuação de vento forte”, o que “naturalmente mantém a preocupação no terreno”, alertou.

“O fogo teve inicialmente três frentes, foi logo reconhecido como potencial de desenvolvimento, tendo sido utilizado um ataque musculado na parte inicial, o que está na base do seu controlo após poucas horas”, considerou Richard Marques.

A mesma fonte acrescentou que o fogo deflagrou “numa zona de rápida propagação”, composta por “matos, eucaliptos e pinhal”, mas a estratégia de combate utilizada “com identificação dos pontos sensíveis”, foi “essencial para conseguir dominar as chamas”.

Segundo Richard Marques, “não houve necessidade de evacuar casas nem retirar habitantes”, embora tenha sido equacionada a hipótese, caso o fumo atingisse a zona e o parque de campismo próximo.

O comandante frisou ainda que as notícias que davam conta da evacuação por precaução de uma zona utilizada para parquear autocaravanas em Paul, não são rigorosas, porque no local há “um parque ilegal de autocaravanas, mas que na altura estava desocupado”, assegurou.

No combate às chamas permanecem, segundo a última atualização da Proteção Civil, às 01:00 horas de sábado, 237 operacionais e 88 veículos, que chegaram a ter o apoio de 12 meios aéreos durante a tarde de sexta-feira.

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