A greve climática estudantil, que se realiza na sexta-feira em Portugal pela quarta vez, terá como principal objetivo mobilizar os jovens a participar na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2019 (COP25).
Segundo a organização, por um lado, a greve foi anunciada “em cima da hora” mas, por outro, a jovem ativista sueca Greta Thunberg deverá visitar Portugal já na próxima semana.
A expectativa quanto ao número de participantes na greve climática que se realiza na sexta-feira não é muita, até porque vão aderir menos cidades, mas a organização considera que, neste momento, o mais importante não é contar pessoas.
“A greve foi anunciada um pouco em cima da hora, mas esperamos a presença de muita gente. No entanto, o principal agora não é o número de pessoas presentes, mas conseguir mobilizar o máximo de gente possível para a COP25”, que começa na próxima semana, contou à Lusa Alice Gato, uma das jovens envolvidas na organização da Greve Climática Global em Portugal.
Neste momento estão confirmadas greves em cinco localidades: Lisboa, Porto, Coimbra, Faro e Santa Maria, nos Açores. Estão também previstos outros tipos de ações em Penafiel, Évora e Caldas da Rainha, acrescentou.
Em Portugal, os ativistas exigem o encerramento das centrais de carvão, a paragem de quaisquer novos projetos que aumentem as emissões a nível nacional e a neutralidade de carbono em 2030.