Confirmado primeiro caso de sarampo em Lisboa - TVI

Confirmado primeiro caso de sarampo em Lisboa

Homem, de 39 anos, está internado no Hospital Santa Maria, em "isolamento". Em apenas um dia, surgiram seis novos casos

Há um caso confirmado de sarampo em Lisboa, confirmou à TVI24 a Diretora-Geral de Saúde, Graça Freitas. Um homem, de 39 anos, está internado no Hospital Santa Maria, em "isolamento".

De acordo com a diretora-geral de Saúde, o doente "veio de África, do Ruanda, e passou por vários sítios, sendo que também tem ligação laboral ao Porto", estando por isso a ser investigado onde poderá ter sido infetado.

"O paciente está estável. Estamos a tentar perceber por onde terá passado e onde pode ter sido infetado. Quero deixar bem claro que ainda não sabemos se o caso tem ligação ao surto do Porto".

76 casos confirmados

O novo boletim da DGS dá conta que, até agora, há 76 casos confirmados de sarampo, sendo que 62 já estão curados. Há ainda 28 casos em investigação e 177 casos foram negativos.

A maioria dos casos de sarampo no atual surto tem ligação ao Hospital de Santo António, no Porto.

A Direção-geral da Saúde recorda que o vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infeciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra. Os doentes são considerados contagiosos desde quatro dias antes e até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea.

Os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois de a pessoa ser infetada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea (progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal.

Existe vacina contra o sarampo no Programa Nacional de Vacinação, que deve ser administrada aos 12 meses e cinco anos.

Os profissionais de saúde devem ter as duas doses da vacina independentemente da sua idade.

Quem já teve sarampo está imunizado e não voltará a ter a doença. As pessoas com o esquema vacinal completo podem contrair a doença, mas de forma leve e não são veículo de transmissão, segundo as autoridades de saúde.

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