Manuais escolares só podem ser reutilizados em 2022 - TVI

Manuais escolares só podem ser reutilizados em 2022

Ainda faltam três anos letivos para os manuais de 1.º Ciclo, mais especificamente os de 3.º ano, serem fabricados com o propósito de serem reutilizados. Até lá, as editoras têm pela frente uma série de alterações para que os manuais recebam o selo de aprovação do Ministério

Ainda faltam três anos letivo para os manuais de 1.º Ciclo, mais especificamente os de 3.º ano, serem fabricados com o propósito de serem reutilizados. 

Segundo o Jornal de Notícias (JN), as editoras têm pela frente uma série de alterações - nomeadamente com autocolantes, picotados e espaços em branco para escrever ou colocrir - para que isso seja concretizável.

Há dois caminhos para os manuais que têm estas características. Ou se apagam páginas e páginas de trabalhos, ou então os manuais não são reutilizados. Nenhum deste dois caminhos é uma solução viável para o problema. Ainda assim, com ou sem frases escritas, com ou sem desenhos, os manuais têm de ser obrigatoriamente devolvidos às escolas.

O Ministério da Saúde esclareceu ao JN que "a vigência dos manuais escolares para todas as disciplinas de 1.º Ciclo do ensino básico expira, independentemente da editora que os produz", ou seja, no final do ano letivo de 2023/24 no caso do 1.º ano. Já para os manuais do 2.º ano o limite é o ano letivo de 2024/25, 2021/22 para o 3.º ano e 2022/23 para o 4.º ano.

Até lá, os manuais utilizados, são os que estão agora em uso. 

As editoras vão ter de avançar com as alterações à medidas que estes prazos forem expirando. Caso não cumpram com essas medidas, ou caso os livros não sejam certificados pelo Ministério, "a escola não os pode adotar"

Isto significa que, no ano lectivo de 2022/23, terão de ser aprovados novos manuais de 3.º ano, seguem-se os de 4.º ano, os de 1.º ano e, por fim, os de 2.º ano.

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Em junho, Tiago Brandão Rodrigues anunciou que quase metado dos manuais disponibilizados às famílias no ano passado foram reutilizados, apontando para uma taxa de 45%. A Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) confirmou ao JN esta estimativa do Governo. 

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