Covid-19: testes rápidos deixam de ser comparticipados a partir de outubro - TVI

Covid-19: testes rápidos deixam de ser comparticipados a partir de outubro

  • Agência Lusa
  • NM
  • 28 set 2021, 20:04
Autotestes já estão à venda nas parafarmácias

A decisão surge numa altura em que Portugal está próximo de atingir os 85% da população totalmente vacinada. O anúncio foi feito pela ministra da Saúde

Os testes rápidos de antigénio vão deixar de ser comparticipados a partir de outubro, tendo em conta que Portugal está próximo de atingir os 85% da população totalmente vacinada contra a covid-19, anunciou esta terça-feira o ministério da Saúde.

É expectável que a população-alvo abrangida por este regime - maiores de 12 anos que não tenham completado o seu esquema vacinal há pelo menos 14 dias e que não tenham tido covid-19 há menos de seis meses - seja residual, pelo que não se justifica a prorrogação deste regime”, confirmou à Lusa o gabinete de Marta Temido após a notícia ter sido divulgada pelo jornal Eco.

Uma portaria do final de junho estabeleceu um regime excecional e temporário de comparticipação de testes rápidos de antigénio (TRAg) de uso profissional, com o objetivo de prevenir e conter a transmissão do vírus SARS-CoV-2 e da doença covid-19, tendo sido prorrogada nos meses seguintes, a última das quais até 30 de setembro.

De acordo com o ministério, este regime excecional tem sido sujeito a uma “monitorização regular da sua necessidade, em função da conjuntura, nomeadamente da taxa de vacinação dos habitantes de Portugal, bem como da situação epidemiológica do país”.

A medida previa a comparticipação limitada a um máximo de quatro testes por mês e por utente e não se aplicava aos utentes que têm o certificado de vacinação (que ateste o esquema vacinal completo) ou o certificado de recuperação, nem aos menores de 12 anos.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.962 pessoas e foram contabilizados 1.067.775 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

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