Desabamento em linha azul do metro faz quatro feridos em Lisboa - TVI

Desabamento em linha azul do metro faz quatro feridos em Lisboa

O alerta foi dado às 14:26. Vereador afirma que ocorreu um incidente decorrente da obra” que está em curso na Praça de Espanha e que foi determinada a abertura de um inquérito

Um desabamento para a linha do metro entre a estação de São Sebastião e a Praça de Espanha, em Lisboa, provocou quatro feridos ligeiros, um deles é segurança. Aparentemente, estariam a decorrer obras no local.

Fonte do INEM confirmou à TVI24 que dois dos feridos foram assistidos no local e os outros dois transferido para as urgências do Hospital dee Santa Maria.

A mesma fonte disse que se tratam de três mulheres, de 25, 54 e 56 anos, e um homem de 27.

A TVI24 sabe ainda que o maquinista teve de travar de emergência e um segurança teve de partir vidros de uma das composições para que as pessoas pudessem sair. 

O alerta foi dado às 14:26. A circulação da linha Azul retomou parcialmente por volta das 16:15 entre Amadora e Laranjeiras e entre o Marquês de Pombal e Santa Apolónia.

No local, o vereador com o pelouro da Proteção Civil, Carlos Castro, indicou aos jornalistas que se tratou de “um incidente decorrente da obra” que está em curso na Praça de Espanha e que foi determinada a abertura de um inquérito, assumindo-se já que ocorreu “um erro do ponto de vista de intervenção na obra”.

Na altura do acidente, referiu, estavam cerca de 300 pessoas na composição que passava no local.

Por volta das 14:30, um pouco antes, deu-se aqui um acidente decorrente de uma obra que está a decorrer na Praça de Espanha. Nesse sentido rapidamente se ativaram todos os serviços de segurança para responder de forma rápida à ocorrência”, começou por explicar Carlos Castro.

O vereador referiu que, das 300 pessoas que se encontravam nas carruagens, só há a registar quatro feridos ligeiros, “três por ansiedade e um, o segurança do metropolitano, que ao abrir o vidro rasgou um pouco do braço”.

De acordo com Carlos Castro, verificou-se “a queda de parte da laje do túnel do metropolitano, o que decorre, provavelmente de um erro de obra”, servindo o inquérito para apurar a responsabilidade do que aconteceu.

Tudo aponta que houve um erro do ponto de vista de intervenção na obra”, admitiu Carlos Castro, avançando já ter sido convocado o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) para análise do acidente, além das equipas de engenharia do próprio Metropolitano de Lisboa e da empresa responsável pela obra, que foi adjudicada pelo município de Lisboa.

Segundo Carlos Castro “não estão reunidas as condições para reabertura do túnel” do metro no local, prevendo-se que assim se mantenha por “um a dois dias de interrupção”. Os passageiros serão transportados numa articulação entre o metro e a rodoviária Carris.

Presente no local esteve igualmente o presidente do Conselho de Administração do Metropolitano de Lisboa, Vitor Domingues dos Santos, que adiantou que no decorrer das obras da Praça de Espanha, “ao demolirem parte da estrutura de betão armado, furaram a galeria, que já é muito antiga, danificando o comboio que estava no momento a passar”.

Não sabemos quanto tempo irá demorar. Agora o comboio vai ser retirado, será reforçada a galeria numa extensão de segurança para depois limpar linhas de detritos e pedras”, explicou Vitor Domingues Santos.

O responsável frisou que a “abóbada do metro terá de ser reforçada” e explicou que a estrutura “é uma mistura de pedra e betão, uma mistura frágil, com cerca de 50 anos”.

Vitor Domingues Santos salientou que o LNEC foi chamado ao local e “só depois de todas as conclusões” se saberá o que aconteceu - até lá, “é especulação, há que esperar”.

Foi um acidente que aconteceu, não houve vítimas mortais. Agora é aguardar pela peritagem para tirar conclusões”, frisou.

Fonte do Metropolitano de Lisboa disse à Lusa que estão a ser "apuradas as causas" do acidente.

Foram mobilizadas para o local equipas do INEM, Bombeiros Saparadores de Lisboa e PSP. 

Carris reforça duas carreiras depois de desabamento que interrompeu Linha Azul do Metro

A Carris vai reforçar as carreiras que fazem os percursos Marquês do Pombal - Sete Rios e Arco do Cego - Sete Rios - Pontinha, devido à interrupção de um troço da Linha Azul do Metropolitano de Lisboa.

Em comunicado, a Carris informa que “no seguimento da interrupção de circulação do Metropolitano de Lisboa, no troço Marquês de Pombal - Laranjeiras da Linha Azul”, a empresa reforçou as carreiras 746 e 726.

A carreira 746 faz o percurso Marquês do Pombal - Sete Rios e o reforço inclui o prolongamento do serviço noturno até à 01:00.

A carreira 726 faz o percurso Arco do Cego - Sete Rios - Pontinha.

Na nota a Carris recomenda aos passageiros que consultem o ‘site’ www.carris.pt para “outras soluções de carreira, que possam ser uma alternativa à utilização do metro”.

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