Concurso público para reconstrução do posto da GNR de Mesão Frio fica deserto - TVI

Concurso público para reconstrução do posto da GNR de Mesão Frio fica deserto

  • Agência Lusa
  • BMA
  • 29 set 2021, 10:47
Guardas desmotivados e a trabalhar no limite

Valor do preço base do concurso foi de 387 mil euros

O concurso público para a obra de reconstrução do posto da GNR de Mesão Frio ficou deserto e a câmara aguarda instruções do Ministério da Administração Interna para abrir novo procedimento, disse esta quarta-feira o presidente da autarquia.

Alberto Pereira explicou à agência Lusa que o concurso público lançado a 27 de julho ficou sem concorrentes, pelo que, agora, a câmara está à espera de instruções do ministério para “abrir novo procedimento e em que moldes”, podendo vir a ocorrer “uma “reformulação do valor”.

O valor do preço base do concurso foi de 387 mil euros.

O autarca disse esperar que seja encontrada "rapidamente uma solução" e salientou que é “importantíssimo que a GNR volte para o seu espaço e que tenha condições de operação”.

Em novembro de 2019, um fogo que deflagrou na zona das camaratas, no primeiro andar do posto da GNR de Mesão Frio, no distrito de Vila Real, deixou o edifício “completamente inoperacional”.

Os militares foram instalados provisoriamente num edifício cedido pelo município.

A intervenção prevista incluía a reconstrução da cobertura e dos espaços interiores do edifício, bem como de todos os revestimentos exteriores e interiores.

O prazo de execução da obra era de oito meses.

Em junho, antes do lançamento do concurso público, Alberto Pereira garantia que, com a intervenção, o posto da GNR iria “ficar com excelentes condições para acomodar as cerca de duas dezenas de agentes de autoridade”.

O autarca explicou ainda que o projeto sofreu “várias indefinições” e “alterações”.

Dias depois do incêndio, chegou a ser anunciada a intenção de lançar a recuperação do edifício, que é propriedade da câmara municipal, até ao final desse mesmo ano.

As obras vão ser abrangidas pela Lei de Programação de Infraestruturas e Equipamentos das Forças e Serviços de Segurança, um diploma lançado em 2017 pelo Ministério da Administração Interna que prevê investimentos para construção e modernização de instalações policiais.

Alberto Pereira (PS) não se recandidatou nestas eleições autárquicas devido à limitação de mandatos, tendo sido eleito no domingo o vice-presidente, Paulo Silva.

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