“Alexandra Borges”: “Há escolas que são autênticas fábricas de bullying” - TVI

“Alexandra Borges”: “Há escolas que são autênticas fábricas de bullying”

  • 26 nov 2019, 22:03

Espaço de investigação da TVI incidiu sobre a violência nas escolas. Após a exibição da reportagem, cinco convidados debateram o tema na TVI24

O bullying nas escolas foi o tema da grande reportagem do espaço de investigação Alexandra Borges. Após a exibição da peça jornalística, cinco convidados estiveram em debate na TVI24.

Segundo o representante da Associação Anti-Bullying com crianças e jovens, Paulo Costa, os conflitos entre jovens são bastante comuns. O convidado, que também é professor, explicou que já teve alguns casos em algumas das suas aulas.

Bullying não é modernismo, é um fenómeno grave”, referiu.

Para Luís Fernandes, psicólogo que atua nesta área, deve haver formação nas escolas desde o pré-escolar. A idade de “pico” deste problema é aos 13 anos, pelo que uma atuação precoce pode revelar-se decisiva.

Não dizer nada é tomar uma decisão“, afirmou.

O jurista residente da TVI, Garcia Pereira, trouxe um lado um pouco mais legal à questão, que não tem nenhum artigo previsto no Código Penal. Alguns dos problemas estão relacionados com o comportamento da sociedade em geral. Garcia Pereira deu o exemplo das faculdades: “Praxes académicas são uma escola de humilhação”.

Em estúdio esteve também o representante da Confederação Nacional de Pais, José Gonçalves, para quem o bullying se relaciona com o nível de autoestima das vítimas. Aqui, o especialista refere que deve haver um acompanhamento por parte dos educadores, nomeadamente nas escolas.

 Há escolas que são autênticas fábricas de bullying”, reiterou.

Esta reportagem foi realizada pela jornalista da TVI, Márcia Sobral. A repórter descobriu vários casos concretos de bullying nas escolas, além de ter chegado a conteúdos exclusivos e originais relacionados com esta forma de violência. Para Márcia Sobral, uma das maiores dificuldades foi falar com os agressores, que simplesmente “não falam”.

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