Os dois homens da Figueira da Foz detidos pela presumível autoria de dois tiroteios contra casas e viaturas vão aguardar julgamento em liberdade com algumas condições, disse uma fonte policial à agência Lusa.
Suspeitos da prática dos crimes de ameaça agravada, dano e detenção de arma proibida, os dois arguidos, de 45 e 23 anos, "ficam obrigados a três apresentações" por semana na PSP da Figueira da Foz, concelho do distrito de Coimbra onde ocorreram os factos, nos dias 12 e 15 de julho, adiantou a fonte da Polícia Judiciária.
A Diretoria do Centro da PJ revelou, em comunicado, que estes dois suspeitos e um terceiro, apenas identificado e membro da mesma família, “atuaram durante a noite num quadro de vingança”.
Os três arguidos, pai e filhos, de 45, 23 e 19 anos, fizeram “vários disparos de armas de fogo contra janelas de residências habitadas, bem como contra veículos das vítimas estacionados na via pública”.
Os detidos foram apresentados, na tarde de quinta-feira, no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Coimbra, para um primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação.
Os tiroteios ocorreram num contexto de “conflito entre duas famílias”, referiu a mesma fonte.
As buscas e as detenções foram realizadas pela PJ, na quarta-feira, com a colaboração da PSP, mas o suspeito mais jovem “tinha sido detido uns dias antes” no âmbito de outro processo, cujo julgamento aguarda em prisão preventiva.
Para além do medo e grande constrangimento provocados, a ação criminosa provocou alarme social e um grande sentimento de insegurança na população local”, adiantou a PJ no comunicado.