Ljubomir regressa à greve de fome, apesar de recomendações para permanecer no hospital - TVI

Ljubomir regressa à greve de fome, apesar de recomendações para permanecer no hospital

  • Rafaela Laja
  • Luís Varela de Almeida
  • atualizada às 01:28
  • 2 dez 2020, 21:08

Apesar das recomendações dos médicos para permanecer no hospital, o chef assinou o termo de responsabilidade e regressou ao protesto

O chef Ljubomir Stanisic foi transportado de urgência para o hospital, ao final do sexto dia em greve de fome.

O empresário da restauração sentiu-se mal após um discurso na tarde desta quarta-feira e o INEM teve de ser chamado ao local. Ljubomir teria os valores de glicemia (açúcar no sangue) entre os 20 e 30 mg/dl, quando os níveis de referência começam nos 70mg/dl.

O chef de cozinha ainda recebeu assistência numa unidade hoteleira nas imediações da Assembleia da República, mas acabou por ser transportado para o hospital. O empresário deu entrada no hospital de Santa Maria, em Lisboa, e recebeu uma pulseira laranja na triagem, a segunda mais grave.

Em declarações à TVI, Ljubomir revela que recebeu tratamento intravenoso, para aumentar os níveis de açúcar no sangue.

Apesar das recomendações dos médicos para permanecer no hospital, o chef assinou o termo de responsabilidade e regressou ao protesto.

A TVI sabe que há um outro empresário que também apresentou valores de glicemia baixos e que foi assistido no local pelo INEM.

Nove empresários responsáveis pelo movimento “A Pão e Água” mantêm-se em greve de fome à porta da Assembleia da República em Lisboa, para serem ouvidos pelo Governo sobre as suas propostas para mitigar os efeitos da pandemia Covid 19 naquele setor da economia.

O grupo continua a dizer que o protesto só termina quando for recebido pelo Primeiro-ministro ou pelo Ministro da Economia.

O Governo anunciou, na semana passada, as medidas de contenção da pandemia da covid-19 para o novo período de estado de emergência: nas vésperas dos feriados, o comércio encerra a partir das 15:00 em 127 concelhos do continente classificados como de risco “extremamente elevado” e “muito elevado” e mantêm-se os horários de encerramento do comércio às 22:00 e dos restaurantes e equipamentos culturais às 22:30 nestes concelhos e em mais outros 86 considerados de “risco elevado”.

No dia 14 deste mês, o ministro da Economia disse que o apoio excecional aos restaurantes dos concelhos abrangidos pelo estado de emergência para os compensar pela receita perdida nestes dois fins de semana acenderá a 25 milhões de euros e será pago em dezembro.

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