Acidente: sem cinto de segurança - TVI

Acidente: sem cinto de segurança

Acidente com autocarro no Nó de Fratel [António José/LUSA]

A23: maioria das vítimas mortais não usaria cinto, uma vez que foi projectada para o exterior do autocarro. Autópsias serão fundamentais para averiguar situação. «Pessoas têm falsa sensação de segurança por viajarem num veículo pesado», explica porta-voz da BT da GNR. Polémica em torno da chamada para o 112. Hoje realiza-se o funeral de dez das 15 vítimas mortais do acidente na A23

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A Brigada de Trânsito acredita que a maioria das 15 vítimas mortais do acidente na A23 não usaria cinto de segurança. O major Lourenço da Silva, porta-voz da BT da GNR, considera que esta «é uma dedução lógica», tendo em conta que parte dos que morreram foi projectada para o exterior do autocarro. «As pessoas ainda não estão suficientemente capacitadas de que precisam de usar cinto de segurança em veículos pesados: têm uma falsa sensação de segurança», explicou ao PortugalDiário.

Recorde-se que o uso é obrigatório em todos os veículos que possuam estes equipamentos e o autocarro que, na segunda-feira ao final do dia, sofreu um acidente na A23 tinha cintos em todos os lugares para passageiros.

Questionado sobre quem deu o alerta deste acidente, uma vez que o Diário de Notícias publica hoje que a condutora não terá pedido ajuda, o major Lourenço da Silva escusa-se a comentar a informação, acrescentando apenas que «a GNR de Castelo Branco recebeu um chamada do CDOS, pedindo a intervenção da brigada junto do acidente». Segundo um dos passageiros, o motorista ligou do seu telemóvel para pedir por socorro.

O porta-voz da BT alerta ainda para a complexidade do acidente: «Já foi feita a colheita de indícios, mas ainda é preciso recolher depoimentos junto das testemunhas». Em termos de investigação, ainda é preciso fazer «muito». «No final», sublinha, em declarações ao PortugalDiário, «será possível saber como aconteceu o acidente e qual é a percentagem na atribuição de responsabilidades».
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