Alunos que abandonam a escola têm vindo a diminuir - TVI

Alunos que abandonam a escola têm vindo a diminuir

  • AR
  • 26 abr 2017, 11:36
Escola

Portugal tem quarta taxa de abandono escolar mais elevada da UE. Dados do Eurostat mostram que nos últimos 10 anos o país registou uma acentuada redução

Portugal registou em 2016 a quarta taxa de abandono escolar mais elevada da União Europeia, com 14% dos jovens entre os 18 e 24 anos a deixarem prematuramente a educação e a formação, revelam dados publicados esta quarta-feira pelo Eurostat.

De acordo com os “Indicadores Europa 2020 sobre Educação em 2016”, divulgados esta quarta-feira pelo gabinete oficial de estatísticas da UE, apenas Malta (19,6%), Espanha (19%) e Roménia (18,5%) apresentaram no ano passado taxas de abandono escolar mais elevadas que Portugal, fixando-se a média da União nos 10,7%.

Os dados do Eurostat mostram que nos últimos 10 anos Portugal registou uma acentuada redução da taxa de abandono escolar (percentagem da população entre os 18 e 24 anos que não foram além do primeiro ciclo do ensino secundário e não prosseguiram nem estudos nem formação), já que em 2006 a mesma situava-se nos 38,5%, a mais elevada entre todos os Estados-membros.

Portugal poderá ainda cumprir a meta que fixou para daqui a três anos, no quadro do “Objetivo Europa 2020”, de ter uma taxa de abandono escolar não superior a 10%, em linha com a média da UE (cada Estado-membro tem o seu próprio objetivo em função da sua realidade, e que entre os 28 Estados-membros varia entre os 4% e os 16%).

O outro indicador publicado esta quarta-feira pelo Eurostat, sobre a percentagem de pessoas entre os 30 e 34 anos que terminaram com sucesso os estudos superiores, revela que Portugal, com uma taxa de 34,6%, também ficou abaixo da média europeia (39,1%) em 2016, a mais de cinco pontos do seu objetivo no quadro do “Objetivo Europa 2020”, de pelo menos 40% (também neste caso em linha com a meta da média da UE).

Também neste caso, Portugal registou uma evolução bastante significativa nos últimos 10 anos, já que em 2006 apenas 12,9% das pessoas entre os 30 e 34 anos tinham obtido um diploma no ensino superior, o que na altura constituía o quinto valor mais baixo da UE (agora é o décimo mais baixo).

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