A mãe da menina e o alegado abusador tinham sido detidos em finais de abril, suspeitos da "prática continuada" de lenocínio e de abusos sexuais de uma menor.
“A investigação concluiu entretanto que o padrasto também levava a menina a casa do abusador efetivo e ficava à espera que os atos fossem consumados”, explicou fonte policial, em declarações à TVI.
“Entendemos que pela prova que havia no processo, ele favorecia os factos. Se ele não tivesse favorecido, provavelmente alguns dos abusos não teriam acontecido”, acrescentou a mesma fonte.
Aquando da detenção da mãe (que está em prisão preventiva) e do alegado abusador, soube-se que a menor estava grávida de 32 semanas e que se encontrava internada numa unidade hospitalar para acompanhamento clínico e que posteriormente iria "para uma instituição de acolhimento".
Os alegados abusos terão então sido cometidos pelo homem detido em abril, reformado de 58 anos, com o favorecimento da mãe da menor, doméstica, "a troco de dinheiro e de bens alimentares".
O homem detido esta quarta-feira pela PJ no âmbito do mesmo processo de investigação foi presente ao tribunal da Guarda para primeiro interrogatório judicial e eventual submissão a adequadas medidas de coação.