Dois feridos após projeção de ácido sulfúrico numa fábrica - TVI

Dois feridos após projeção de ácido sulfúrico numa fábrica

Helicópteros INEM

Acidente de trabalho ocorreu na fábrica da Sarreliber, em Arcos de Valdevez. Um dos feridos teve de ser transportado pelo helicóptero do INEM

Dois trabalhadores da fábrica da Sarreliber de Arcos de Valdevez sofreram esta quinta-feira queimaduras graves ao serem atingidos por uma «projeção de ácido sulfúrico», informou à agência Lusa fonte dos bombeiros locais.

Os dois homens, de 29 e 53 anos, sofreram queimaduras de primeiro e segundo graus na face e no tronco e, de acordo com a mesma fonte, foram transportados para o Hospital da Prelada, no Porto.

«Foi uma pequena projeção de ácido sulfúrico que atingiu dois funcionários, devido a uma tubagem em PVC que se desencaixou no local em que eles estavam naquele momento», explicou fonte dos bombeiros de Arcos de Valdevez.

O acidente de trabalho deu-se depois das 10:30 e, apesar da perigosidade do tipo de produto envolvido, não obrigou à paragem na laboração daquela unidade da multinacional francesa que se dedica à transformação de plásticos.

«Os trabalhadores e a fábrica cumpriram todos os procedimentos de segurança, não foi necessário evacuar a unidade ou parar a laboração devido à boa organização existente», sublinharam os bombeiros.

O INEM chegou a mobilizar para o local vários meios, acionados face a um primeiro alerta interno que apontava, por engano, para a existência de dez feridos.

Um dos trabalhadores acabou por ser transportado para o Porto por um helicóptero do INEM que foi mobilizado para a fábrica, enquanto o segundo seguiu por via terrestre.

A fábrica da Sarreliber emprega em Arcos de Valdevez, desde 2004, mais de 300 trabalhadores, tendo a indústria automóvel, eletrónica e o setor da perfumaria como principais clientes.

Pertence ao grupo francês Orial, através da empresa Sarrel, líder europeu da metalização eletrolítica sobre matérias plásticas destinadas à indústria automóvel.

Este acidente está a ser investigado pela Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), acrescenta a Lusa.
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