Cerimónias fúnebres das vítimas do C-130 decorrem hoje e amanhã - TVI

Cerimónias fúnebres das vítimas do C-130 decorrem hoje e amanhã

Imagens do acidente do C-130 na base aérea do Montijo

Velório conjunto vai ter lugar hoje na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, Templo da Força Aérea, em S. Domingos de Benfica

As cerimónias fúnebres das vítimas do acidente com a aeronave militar C-130H decorrem hoje e sexta-feira em Lisboa, Amadora e Aljezur, indica esta quinta-feira um comunicado da Força Aérea Portuguesa (FAP).

O velório conjunto vai ter lugar hoje na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, Templo da Força Aérea, em S. Domingos de Benfica, entre as 18:00 e as 24:00, refere o documento da Força Aérea Portuguesa (FAP), acrescentando que a missa de corpo presente conjunta, celebra-se sexta-feira, pelas 12:00, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.

O funeral do tenente-coronel Fernando Castro realiza-se no Cemitério da Amadora, pelas 14:15 de sexta-feira.

Já o funeral do capitão André Saramago realiza-se no Cemitério de Benfica, Lisboa, pelas 13:30 e as cerimónias fúnebres do sargento-ajudante Amândio Novais realizam-se no Cemitério de Aljezur, pelas 17:30, também na sexta-feira.

O avião C-130H, que se incendiou segunda-feira na base aérea do Montijo provocando a morte a três dos sete tripulantes "imobilizou-se fora da pista" durante a corrida de descolagem e a tripulação não chegou a reportar qualquer emergência, indicou um comunicado divulgado na quarta-feira pela FAP.

O acidente ocorreu durante uma missão de treino para qualificação da tripulação, ainda na corrida de descolagem, sem que esta se tenha verificado", refere a FAP.

Da parte da tripulação, "não houve reporte de qualquer situação de emergência".

A FAP afirmou que "os quatro militares que conseguiram sair da aeronave fizeram-no pelos seus próprios meios, não tendo em qualquer momento regressado ao avião".

Posteriormente, foi "confirmada a presença de três vítimas mortais no interior" do avião.

A FAP acrescenta que da investigação "não resultou ainda qualquer conclusão" sobre a causa do acidente.

O ponto da situação divulgado pela FAP indica também que o militar com lesões graves está internado no Hospital de São José, Lisboa, "encontrando-se estabilizado", mas mantém "o prognóstico reservado".

Quanto aos três feridos ligeiros, assistidos no Hospital das Forças Armadas, receberam alta hospitalar durante a tarde de terça-feira.

O inquérito conduzido pela Comissão Central de Investigação visa apurar os factos através da preservação de evidências, desde logo na pista e nos destroços do avião e da recolha de testemunhos por parte da tripulação sobrevivente (quatro militares), disse à Lusa o coronel Rui Roque, porta-voz do ramo.

A peritagem de componentes, a cativação e análise das comunicações e ainda a avaliação das condições meteorológicas que se faziam sentir no local e na altura do acidente são outros passos necessários ao inquérito, adiantou.

Se for necessário, acrescentou, é possível recorrer a especialistas externos às Forças Armadas em áreas específicas quer nacionais, quer estrangeiros.

O acidente sofrido pelo C-130H foi o primeiro com vítimas mortais na história desta classe de aeronaves ao serviço da Força Aérea Portuguesa.

Seguindo os procedimentos legais, por ter ocorrido dentro do perímetro das instalações militares e dado terem-se registado três vítimas mortais, a Polícia Judiciária Militar foi notificada, indicou.

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