Morrem 700 crianças por ano em Portugal - TVI

Morrem 700 crianças por ano em Portugal

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Acidentes rodoviários, afogamentos e acidentes em actividades de lazer são os mais mortais

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Mais de 42 mil crianças morrem anualmente de acidentes na Europa. Em Portugal, estimam-se em 700 as mortes anuais, um número que a Aliança Europeia para a Segurança Infantil considera ser possível reduzir, refere a Lusa.

As 42 mil mortes equivalem a 115 crianças a perder a vida por dia em toda a Europa.

Segundo o documento, muitas das boas práticas recomendadas não estão a ser usadas, tais como o uso de capacetes para andar de bicicleta, limites de velocidade reduzidos, piscinas protegidas, normas específicas de segurança para equipamentos em campos de jogos.

Embora as taxas de mortalidade de ferimentos tenham diminuído em Portugal desde os anos 80, comparando com a Suécia (o país mais seguro na Europa), os valores actuais, segundo a Aliança, permanecem ainda inaceitáveis.

Um olhar sobre as causas específicas indica que os acidentes rodoviários continuam em maior número, seguidos dos afogamentos e dos acidentes em actividades de lazer.

O relatório defende que Portugal tem capacidade para aumentar os níveis de segurança, mas necessitava de um maior envolvimento do Estado para assegurar o desenvolvimento e a execução de uma estratégia nacional com alvos específicos para a segurança da criança e do adolescente.

Plano de Acção para a segurança infantil em Maio

O Ministério da Saúde vai apresentar, em Maio, o Plano de Acção para a Segurança Infantil (PASI), uma estratégia com medidas específicas para reduzir e prevenir traumatismos e lesões não intencionais nas crianças e jovens.

A Alta Comissária da Saúde adiantou que o processo está agora «a andar a bom ritmo», tendo assumido a coordenação para Portugal, numa parceria com a Associação Portuguesa para a Promoção da Segurança Infantil.

Em Maio, adiantou, vai haver novidades neste domínio através de um plano que funcionará de forma articulada e já com acções para o terreno. «Este vai ser o ano em que vamos ter na prática acções neste domínio», disse Maria do Céu Machado.
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