Buscas contra fraudes levam à demissão do chefe de gabinete do Secretário de Estado da Proteção Civil - TVI

Buscas contra fraudes levam à demissão do chefe de gabinete do Secretário de Estado da Proteção Civil

  • JFP/CE
  • 2 mai 2019, 18:20

Informação foi avançada, em comunicado, pelo ministério da Administração Interna

Adelino Mendes, chefe de gabinete do Secretário de Estado da Proteção Civil, foi alvo de buscas e demitiu-se esta quinta-feira, esclarece em comunicado o ministério da Administração Interna.

Na sequência da constituição como arguido em processo relativo à sua atividade profissional anterior ao exercício de funções no Gabinete do Secretário de Estado da Proteção Civil, o Dr. Adelino Gonçalves Mendes pediu a exoneração das funções de Chefe do Gabinete. O pedido foi aceite pelo Secretário de Estado da Proteção Civil", esclarece o ministério.

Segundo a mesma nota, “o pedido foi aceite pelo secretário de Estado da Proteção Civil”, José Artur Neves.

O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) revelou, esta quinta-feira, que foram constituídos 19 arguidos (oito pessoas singulares e 11 pessoas coletivas), no âmbito de um inquérito que investiga a prática de crimes de fraude na obtenção de subsídio, fraude fiscal qualificada, branqueamento e falsificação de documento, como avançou, esta quinta-feira, a TVI.

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O DCIAP adianta que foram emitidos 26 mandados de busca, encontrando-se em curso diligências em vários locais do país.

Nesta operação participam três magistradas do Ministério Público, duas peritas, inspetoras superiores da Agência para o Desenvolvimento e Coesão, e uma equipa mista da Polícia Judiciária e da Autoridade Tributária - Direção de Serviços de Investigação da Fraude e Ações Especiais”, acrescenta.

O DCIAP explica que, “no âmbito do mesmo inquérito, em datas anteriores, haviam já sido realizadas 54 buscas (algumas fora de território nacional) e sido constituídos 52 arguidos (pessoas singulares e coletivas) pelo que, no total, o inquérito tem, neste momento, 73 arguidos”.

O processo foi declarado de excecional complexidade e encontra-se em segredo de justiça”, refere ainda o DCIAP.

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