Segurança que agrediu cliente proibido de exercer funções - TVI

Segurança que agrediu cliente proibido de exercer funções

Suspensão tem "efeitos imediatos". Decisão foi aprovada pelo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita

O segurança privado que agrediu um cliente numa discoteca, em Albufeira, na madrugada de 3 de outubro, foi suspenso pela Polícia de Segurança Pública.

Segundo comunicado da PSP, a decisão aprovada pelo ministro da Administração Interna determina a “suspensão do título profissional de segurança porteiro” em espaços de diversão noturna, “ficando proibido de exercer essas funções até conclusão do inquérito criminal e do processo administrativo entretanto instaurados”.

Foi determinada ainda a “suspensão parcial da continuação do exercício da atividade de vigilante” noutro tipo de instalações, apenas podendo trabalhar em locais sem acesso público ou de contacto com outras pessoas.

Estas suspensões têm "efeitos imediatos", tendo o segurança já sido notificado da decisão, acrescenta a PSP.

Para chegar a esta decisão, o Departamento de Segurança Privada da PSP fez "uma operação de fiscalização administrativa extraordinária às empresas de segurança privada a operar no estabelecimento onde ocorreram as agressões".

"A PSP apela a que todas as empresas de segurança privada, bem como aos seus funcionários que exercem esta atividade, para que cumpram o quadro legal aplicável, em estrito respeito pelos direitos, liberdades e garantias dos nossos concidadãos."

As imagens das agressões foram amplamente divulgadas nas redes sociais a partir de dia 9 de outubro e mostravam dois militares de uma equipa de intervenção da GNR a entrar no local no momento em que a vítima era deixada inanimada no chão pelo agressor.

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