Capoulas Santos preocupado com "espetro da seca" mas afirma que não vai comprometer o ano agrícola - TVI

Capoulas Santos preocupado com "espetro da seca" mas afirma que não vai comprometer o ano agrícola

  • BM
  • 27 fev 2019, 20:45
Capoulas Santos

O ministro da Agricultura afirmou que pode haver apenas “algumas limitações” no regadio em 11 barragens, no sul do país

O ministro da Agricultura manifestou-se esta quarta-feira preocupado com o “espetro da seca” em Portugal, mas admitiu que não deverá comprometer o ano agrícola, podendo existir apenas “algumas limitações” no regadio em 11 barragens, no sul.

Das 39 albufeiras monitorizadas pela Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR), “em 28 barragens vai ser possível ter uma campanha completamente normal”, disse o ministro Luís Capoulas Santos, em Beja.

Em outras 11, provavelmente, haverá algumas limitações, mas nada que comprometa o ano agrícola e que nos retire do trajeto de sucessos que temos vindo a trilhar” e que fez com que 2018 e 2017 tivessem sido “dois anos fantásticos” no setor da agricultura nacional, explicou o ministro.

Questionado pela agência Lusa, após uma reunião do Conselho para o Acompanhamento do Regadio de Alqueva (CAR Alqueva), Capoulas Santos esclareceu que estas 11 barragens, cujos aproveitamentos hidroagrícolas podem vir a ter essas limitações, caso a situação de seca se agrave, situam-se “sobretudo no sul” do país.

O Monte da Rocha [no concelho de Ourique, no distrito de Beja] é sempre o problema mais complicado”, mas, “mesmo assim, está melhor, neste momento, do que estava no ano passado”, ainda que seja “aquela que tem a capacidade mais baixa”, referiu.

Segundo o ministro, neste lote estão integradas “várias outras” albufeiras nas quais, “se não chover mais a partir de agora, o que também não é crível que aconteça”, a ocupação normal de culturas agrícolas “pode andar à volta dos 60 a 70%”.

Neste momento, “cerca de 60% do território” nacional encontra-se em “seca fraca”, enquanto “cerca de 34% está em seca moderada” e os restantes “6% estão em situação normal”, adiantou o governante aos jornalistas.

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