Ministro demissionário apela à continuação das reformas na Defesa - TVI

Ministro demissionário apela à continuação das reformas na Defesa

Aguiar-Branco (Lusa)

Aguiar-Branco presidiu pela última vez à cerimónia comemorativa do 92.º aniversário da Liga dos Combatentes

O ministro demissionário da Defesa, Aguiar-Branco, considerou, nesta quarta-feira, fundamental que "sejam prosseguidas" as reformas do setor, num discurso na cerimónia comemorativa do 92.º aniversário da Liga dos Combatentes.

José Pedro Aguiar-Branco presidiu pela última vez na qualidade de ministro da Defesa à cerimónia comemorativa do aniversário da Liga dos Combatentes, em Belém, deixando um apelo para que sejam prosseguidas "as políticas de consolidação da reforma estrutural da Defesa Nacional e das Forças Armadas".

"Só desse modo podemos manter Portugal como um dos mais prestigiados contribuintes para a segurança, estabilidade e paz internacionais. Hoje, como ontem, vivemos momentos de apreensão e de incerteza", afirmou, dirigindo-se aos militares, que disse figurarem "entre os melhores do mundo".

A cerimónia assinalou ainda o 41.º aniversário do fim da guerra colonial, o 97.º aniversário do dia do Armistício da Grande Guerra e a evocação do centenário da Grande Guerra.

No discurso, Aguiar-Branco frisou que os acontecimentos do leste europeu, Mediterrâneo, Magrebe e Médio Oriente "alteraram profundamente a agenda da segurança internacional" e colocaram outros desafios à comunidade internacional.

Em jeito de balanço do mandato, Aguiar-Branco considerou que foram "criadas as condições para garantir umas Forças Armadas mais modernas, mais operacionais e mais sustentáveis".

O ministro demissionário sublinhou ainda que "apesar da grande crise financeira, económica e social e da inerente escassez de meios financeiros", o governo colocou "as medidas e as políticas sociais como prioridades da Defesa", destacando a atualização das pensões dos deficientes das Forças Armadas.

O XX Governo constitucional ficou terça-feira demitido em consequência da aprovação de uma moção de rejeição ao seu programa. Até à posse do governo que o vier substituir, o atual executivo mantém funções de gestão.
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