Portagens: utentes em marcha lenta na A22 - TVI

Portagens: utentes em marcha lenta na A22

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Comissão de utentes da Via do Infante pede clareza aos candidatos pelo Algarve sobre a introdução de portagens

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A Comissão de Utentes da Via Infante exigiu este sábado que os candidatos pelo Algarve do PS, PSD e CDS clarifiquem a sua posição quanto à introdução de portagens, no dia em que se cumpre o quinto protesto na região.

A «Marcha do Aeroporto» reuniu menos manifestantes do que em iniciativas anteriores mas mesmo assim o trânsito esteve condicionado junto ao aeroporto, onde se formou uma fila de cerca de três quilómetros, e à entrada da cidade de Faro.

Em declarações à Lusa, um dos porta-vozes da comissão, João Vasconcelos, segundo candidato da lista do Bloco de Esquerda (BE) pelo círculo de Faro, lamentou que a maioria dos partidos estejam «calados» relativamente às portagens.

«Desafiámos os candidatos locais do PS, PSD e CDS a comparecer mas não veio nenhum», refere, acrescentando que o facto de o Governo estar em gestão e de se estar em período de campanha provocou uma menor adesão ao protesto.

João Vasconcelos reconhece que este «é um momento difícil» para a mobilização pois as pessoas «estão na expetativa», mas afirma que o movimento não quis deixar de marcar novamente a sua posição.

No local da concentração, junto ao Parque das Cidades, encontravam-se menos do que 50 viaturas, número que se foi avolumando com o desenrolar da ação pois muitos automobilistas foram apanhados desprevenidos.

João Vasconcelos não confirmou à Lusa a presença da caravana de automobilistas espanhóis que estava previsto alinhar no protesto.

Na última ação, que decorreu na Ponte do Guadiana, esteve presente uma comitiva espanhola, incluindo o alcaide da cidade de Ayamonte.

A marcha lenta deste domingo é a quinta acção de protesto levada a cabo na região pela Comissão de Utentes da A22 nos últimos oito meses.

O início da introdução de portagens na A22 e em mais três SCUT (vias sem custos para o utilizador) do país estava agendado para o dia 15 de abril.

Contudo, o Governo decidiu suspender o pagamento até às eleições de 5 de Junho, alegando que a medida seria «inconstitucional» por se encontrar em gestão.
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