Escola: «cachaço violento» ou «um enxotar de moscas»? - TVI

Escola: «cachaço violento» ou «um enxotar de moscas»?

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Aluno queixa-se de agressão de professor. Associação de pais diz que informação foi «empolada»

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A Associação de Pais da Escola EB 2,3 de Palmeira, Braga, considerou que a alegada agressão de um professor a um aluno de 11 anos não passou de «um enxotar de moscas».

Comentando a versão do pai do aluno, Almeno Silva, que considerou que o filho levou um «cachaço violento que o deixou indisposto e com tonturas», a Associação de Pais, em comunicado subscrito pelo presidente José Lopes, diz que a informação foi «empolada».

«Esta associação não atribui grande importância ao assunto, pois tudo não passou de um enxotar das moscas», acentua.

José Lopes frisou que o organismo «conhece bem o docente, o aluno e a turma em que o mesmo está inserido», afirma, acentuando que a ocorrência «não passa de um incidente sem relevância».

Os pais dizem que o docente lhes «merece o maior respeito, pois trata-se de alguém com um desempenho profissional irrepreensível e acima de qualquer reparo«.

Lamentando «que a imagem da escola seja manchada», a Associação diz que, quer o estabelecimento de ensino, quer o Agrupamento, não tem problemas disciplinares graves.

«Tem obtido excelentes resultados no Desporto Escolar, com vários campeões regionais e nacionais ao longo dos anos», disse.

Como outros factos positivos da escola, apontam, ainda, o Projecto Tambombo (grupo de percussão), o Clube da Floresta, a integração plena de diversos alunos com necessidades educativas especiais e o CATL - Centro de Actividades de Tempos Livres da Associação de Pais que deve ser quase caso único a nível nacional.

Terça-feira o pai de um aluno de 11 anos da Escola EB 2 e 3 de Palmeira, Braga, disse à Lusa que vai apresentar queixa no Ministério Publico contra um professor de História que terá dado um «cachaço violento» ao filho.

Almeno Silva adiantou que após o estalo, que o professor alegadamente lhe deu na sala de aula, o jovem ficou «indisposto e com tonturas», o que motivou a sua ida, por precaução, ao serviço de urgência do Hospital da Misericórdia de Vila Verde.

«O meu filho não fez nada, apenas se riu de duas colegas que estavam zangadas», afirmou o progenitor, garantindo que é um aluno normal e que nunca teve qualquer problema de disciplina.
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