Pais querem três professores logo nos primeiros anos - TVI

Pais querem três professores logo nos primeiros anos

Escola

Um de línguas, outro de matemática e outro de expressões, como a musical ou artística

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A Confederação Nacional das Associações de Pais propôs que as crianças passem a ter três professores para áreas distintas logo no 1º ciclo do ensino básico, o que corresponde a recomendações feitas pelo Conselho Nacional de Educação, noticia a agência Lusa.

«A Confap defende que no 1º ciclo, logo a partir do seu 1º ano, deverá ter um professor de línguas, outro de matemática e outro de expressões, como a musical ou artística», defendeu à agência Lusa o presidente da Confederação, Albino Almeida.

Um estudo do Conselho Nacional de Educação (CNE) divulgado segunda-feira recomenda a fusão dos 1º e 2º ciclos do ensino básico (antigos escola primária e ciclo preparatório) para acabar com «transições bruscas», com apenas um professor, progressivamente apoiado por outros docentes em pelo menos duas áreas.

Segundo o estudo «A Educação das crianças dos 0 aos 12 anos», este ciclo de seis anos «neutralizar as transições bruscas identificadas ao nível da relação dos alunos com o espaço-escola, as áreas e os tempos de organização do trabalho curricular, a afiliação dos professores, o seu papel de aluno e com o desenvolvimento gradual das competências esperadas».

Governo diz que a medida não pode ser aplicada já

«O estudo indicia uma docência coadjuvada. A Confap concorda totalmente com os princípios do estudo, mas é preciso saber como isso vai ser aplicado e temos uma ideia própria sobre o assunto. A introdução de mais de um professor logo a partir do 1º ano do 1º ciclo», acrescentou Albino Almeida.

Para a Confap o estudo aponta ainda para a integração das creches (zero aos 03 anos) no sistema educativo, deixando de pertencer ao sistema da segurança social, uma ideia que a organização defendeu pela primeira vez há dois meses atrás.

O responsável da confederação considerou ainda que o estudo do Conselho Nacional da Educação «poderá culminar em mais uma grande reforma educativa».
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