Odemira: bombeiros admitem parar por falta de combustível - TVI

Odemira: bombeiros admitem parar por falta de combustível

Ambulância

Em causa, dizem, uma alegada dívida do Agrupamento de Centros de Saúde do Litoral Alentejano

A direcção dos Bombeiros de Odemira admitiu, esta quinta-feira, paralisar, a partir de sábado, o transporte de doentes e os serviços de emergência por falta de combustível, caso não seja regularizada uma dívida do agrupamento de centros de saúde.

«Temos ainda a receber do Agrupamento de Centros de Saúde do Litoral Alentejano cerca de 44 mil euros dos serviços de transporte de doentes de Julho e Agosto de 2011», lamentou à Agência Lusa o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Odemira, Augusto Inácio Maria.

Sem o pagamento dessa verba em atraso, o mesmo responsável admitiu que a corporação alentejana «é obrigada a paralisar» o transporte de doentes e os serviços de emergência, por falta de combustível nas viaturas. «Os veículos da corporação só têm combustível para o máximo de dois dias e, se não houver combustível, não podemos sair do quartel», alertou.

Contactado pela Lusa, o director do Agrupamento de Centros de Saúde do Litoral Alentejano, Paulo Espiga, garantiu que o pagamento das facturas dos meses de Julho e Agosto de 2011 aos Bombeiros de Odemira será feito na segunda-feira, mas rejeitou responsabilidades no atraso. «Nós devolvemos a facturação de Julho e Agosto por alguns erros e os Bombeiros de Odemira tinham de nos passar uma nota de crédito, que veio com data de 27 de Dezembro e nós recebemo-la a 09 de Janeiro», explicou o responsável.

De acordo com o director Agrupamento de Centros de Saúde do Litoral Alentejano, «o pagamento das facturas que chegaram em Janeiro começa a ser feito a partir de segunda-feira», porque «a facturação que entra em Janeiro é verificada e é paga, no máximo, até final de Fevereiro».
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