Vento arranca telhado de amianto de escola e obriga a isolar bloco - TVI

Vento arranca telhado de amianto de escola e obriga a isolar bloco

  • CM
  • 12 abr 2019, 11:13
Escola

Bloco que acolhe a biblioteca, salas multimédia e salas de aula da Escola Secundária de Vieira do Minho, no distrito de Braga, foi encerrado preventivamente

Um bloco da Escola Secundária de Vieira do Minho, no distrito de Braga, foi encerrado preventivamente, depois de o vento ter levantado parte da cobertura, que é de amianto, disse hoje um membro da direção.

Em declarações à Lusa, Jorge Pereira acrescentou que, de momento, aquele bloco está “isolado e completamente impraticável”, tendo já sido contactada a direção regional de Educação do Norte para avaliar a situação e tomar as medidas necessárias para resolver o problema.

Estamos a falar de amianto e é preciso perceber qual é a verdadeira situação da cobertura, qual é a extensão dos danos e qual o perigo que deles pode resultar para a saúde”, referiu.

Disse ainda que o buraco aberto na cobertura propiciou a “inundação” do bloco, na sequência da chuva que caiu nos últimos dias.

Aquele bloco acolhe a biblioteca, salas multimédia e salas de aula de um curso profissional, servindo também de acesso à cantina e casas de banho dos alunos.

A chuva estragou cerca de uma dezena de computadores.

Esperamos que até ao início do terceiro período letivo o problema esteja resolvido, porque nestas condições o bloco não está em condições de funcionar”, sublinhou Jorge Pereira.

O delegado de Saúde já esteve no local e, segundo aquele membro da direção da escola, alertou para a necessidade de uma intervenção “urgente”, face à “perigosidade” do amianto.

Contactado pela Lusa, o presidente da Câmara de Vieira do Minho, António Cardoso, disse que o Serviço Municipal da Proteção Civil vai elaborar um relatório sobre a situação que fará chegar à escola.

A Câmara de Vieira do Minho e o Ministério da Educação assinaram em 2016 um acordo para a requalificação naquela escola, mas as obras ainda não arrancaram.

Dos três concursos abertos, dois ficaram vazios, enquanto o vencedor do outro não reuniu as condições necessárias para assumir a obra.

A Câmara já aprovou, entretanto, o lançamento de um quarto concurso, mas o procedimento ainda não foi concretizado.

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