Aborto: ministra defende «direito de escolha» - TVI

Aborto: ministra defende «direito de escolha»

Ministra Ana Jorge

Ana Jorge reage às declarações do Papa em Fátima

Relacionados
A ministra da Saúde reconheceu esta quinta-feira que a posição governamental sobre o aborto «tem a oposição da Igreja», mas é um «direito de escolha» que pode significar «melhor qualidade de saúde».

Presente num encontro em Fátima que reuniu ao final da tarde cerca de nove mil agentes da pastoral social, Ana Jorge ouviu Bento XVI apoiar as medidas contra a prática do aborto e fazer a defesa do casamento heterossexual.

«Tenho de aceitar. A liberdade de expressão é para toda a gente e o Papa é a figura máxima da Igreja Católica. Por isso, esta é a posição da igreja e nós respeitamo-la enquanto tal», disse à Lusa no final da reunião em Fátima.

A ministra lembrou que a defesa da vida «é uma posição da Igreja já conhecida», tal como acontece com os profissionais da saúde.

«A defesa da vida, enquanto profissionais de saúde, todos nós fazemos e defendemos. No entanto, temos de considerar que há um direito à escolha», disse Ana Jorge, reconhecendo que a lei de interrupção voluntária da gravidez portuguesa «tem a oposição da Igreja».

«A interrupção da gravidez não é de maneira nenhuma uma solução dos problemas mas é uma alternativa quando não há outra coisa. O que temos com isso é uma melhor qualidade de saúde prevenindo situações mais graves», defendeu.

Sobre o casamento homossexual, Ana Jorge disse apenas que «um casamento civil não é um casamento religioso», recusando-se a fazer mais comentários.
Continue a ler esta notícia

Relacionados