Associação diz que condições na GNR de Ílhavo são «miseráveis e desumanas» - TVI

Associação diz que condições na GNR de Ílhavo são «miseráveis e desumanas»

GNR [Lusa]

ANAG-GNR exige soluções ao Ministério da Administração Interna

A Associação Nacional de Guardas da GNR (ANAG-GNR) alertou para a falta de condições do posto da GNR do concelho de Ílhavo, no distrito de Aveiro, exigindo soluções ao Ministério da Administração Interna.

Em comunicado, a ANAG-GNR diz que os militares trabalham em condições «miseráveis e desumanas», em instalações onde existem «janelas sem vidros e infiltrações de água constantes, até mesmo através das instalações elétricas».

«Todo o edifício apresenta marcas bem visíveis de pura degradação, levando ao encerramento de algumas divisões e, consequentemente, serviços como secretarias, das quais dependiam parte do funcionamento diário do posto territorial», diz a ANAG-GNR em comunicado.

A associação sublinha ainda que o posto «não tem qualquer espaço destinado a vestiário e alojamento digno para os militares», além da «falta de condições humanas para militares do sexo feminino, que têm como alternativa uma área completamente inadequada».

Na mesma nota, a ANAG-GNR apela à imediata intervenção do Ministério da Administração Interna para dar resposta aos problemas do posto da GNR de Ílhavo, que, segundo a associação, se têm agravado, e melhorar as condições de trabalho dos militares.

A Câmara de Ílhavo (PSD) também já tinha alertado para a falta de condições do posto da GNR, adiantando que aquelas instalações "não reúnem as condições necessárias para o cumprimento da missão dos militares com a dignidade que o serviço prestado à população de Ílhavo merece".

Para resolver este problema, a autarquia propôs ao Governo a transferência do posto da GNR para a antiga escola da Senhora do Pranto.

No passado mês de novembro, o secretário de Estado Adjunto do Ministro da Administração Interna, Fernando Alexandre, visitou os dois edifícios e, segundo a autarquia, mostrou-se «positivamente agradado» com a solução proposta, tendo prometido uma análise técnica e financeira do projeto.

Na mesma altura, a autarquia mostrou estar disponível para colaborar, em parceria, no processo de execução da reconversão do edifício para assumir as novas funcionalidades de posto territorial da GNR.
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