Ângela Ferreira, a mulher que quer engravidar do marido que já morreu, e cuja história a TVI deu a conhecer em "Amor sem fim", recebeu com alegria e esperança a notícia de que o Hospital de São João não vai destruir o esperma de Hugo.
Estou super feliz, porque já estava com receio que o sonho terminasse mais cedo e agora é que está mesmo tudo em aberto", disse em entrevista à TVI, no Jornal das 8.
Ângela teve conhecimento da notícia "pelos jornalistas", pois ainda não recebeu a carta enviada pelo hospital, e, a partir de agora, espera que "o Estado tome uma decisão".
Quero que me diga se tenho autorização para levar o material genético para Espanha", pediu.
Quanto à petição online com vista a uma Iniciativa Legislativa de Cidadão para uma inseminação post mortem, Ângela pede aos portugueses que assinem a petição que lançou esta quinta-feira, uma vez que a anterior foi rejeitada por não cumprir os parâmetros.
Tivemos alguns problemas com a Iniciativa Legislativa, porque a primeira que criámos teve de ser anulada, porque faltavam alguns dados e não foi aceite. Tivemos de criar uma segunda, que foi lançada hoje de manhã. Peço que me ajudem a conseguir as 20 mil assinaturas para conseguirmos entregar as assinaturas no Parlamento dentro de pouco tempo."
A história de Ângela e Hugo Ferreira foi dada a conhecer na minissérie documental "Amor Sem Fim", exibida na TVI.