Costa quer alterar a lei para promover bombeiros - TVI

Costa quer alterar a lei para promover bombeiros

António Costa (Lusa)

Autarca de Lisboa quer que cerca de 40 profissionais do Regimento de Sapadores Bombeiros recebam de acordo com as funções que desempenham

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa defendeu hoje a alteração da legislação, de forma a que cerca de 40 profissionais do Regimento de Sapadores Bombeiros da capital sejam promovidos para receberem de acordo com as funções que desempenham.

Após a entrega simbólica de fatos de equipamentos de proteção individual aos bombeiros, António Costa informou ter «insistido junto do Governo» para resolver a falta de progressão na carreira de vários profissionais do regimento.

O autarca indicou que a situação pode ser explicada devido à «grande pressão feita pelo Estado para precipitar a passagem à reforma de pessoas mais antigas», o que levou a uma «enorme perda de quadros com qualificação de chefes».

«Várias funções próprias de chefes estão a ser exercidas por bombeiros, que continuam a auferir vencimentos da categoria anterior», referiu o autarca, informando que a mesma situação já foi resolvida nas forças de segurança.

Para António Costa, «é absolutamente essencial assegurar a cadeia de comando do regimento, com toda a qualificação profissional e todo o profissionalismo de que este regimento deu testemunho», pelo que importa ultrapassar «a limitação legal», para «não fragilizar a cadeia de comando».

Sobre os equipamentos entregues, o autarca sublinhou a existência de «heróis por via da dedicação que todos dão diariamente à cidade».

«Para que o façam é necessário que estejam nas melhores condições possíveis de proteção individual», acrescentou.

O comandante do regimento, Pedro Patrício, informou que os novos equipamentos servem para «colmatar os que estão em pior estado» e que foi iniciado o procedimento para adquirir mais material, nomeadamente botas e capacetes.

«Não é possível comprar todos ao mesmo tempo, são valores muito elevados e vamos fazendo por partes», afirmou o comandante, que admitiu que «o ideal seria cada bombeiro receber um novo (equipamento) e a cada três ou quatro anos ser renovado».
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