Protesto de feirantes termina em violência - TVI

Protesto de feirantes termina em violência

Desacatos entre feirantes em Monção

Empresários de diversão manifestavam-se contra as elevadas taxas de ocupação durante as festas de Arcozelos

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A GNR foi obrigada a intervir esta quinta-feira num protesto que reuniu dezenas de empresários de diversão nocturna, em frente à Junta de Freguesia de Arcozelo, em Gaia e que terminou com actos violência. Os cerca de 30 manifestantes revoltaram-se contra as taxas de ocupação de espaços públicos durante as festas locais.

Os feirantes concentraram-se frente à Junta por volta das 10h30 com o intuito de persuadir a autarquia a conceder-lhes «mais uma semana» para poderem trabalhar ou, em alternativa, «um desconto de 15 por cento» sobre os preços praticados para instalar os seus divertimentos mecânicos.

A autarquia manteve-se inflexível, recusando as duas pretensões, até que por volta das 13h00 muitos dos empresários que aderiram a este protesto entraram nas instalações da junta, gerando-se um clima de grande tensão, que terminou em actos de violência.

«Os tipos agrediram-me aqui dentro», queixou-se o secretário da Junta de Arcozelo, Arlindo Camarinha.

Cinco agentes da GNR deslocaram-se entretanto ao local, mas nessa altura já os ânimos estavam mais calmos.

Um dos feirantes conseguiu entretanto falar com o presidente da autarquia, Nuno Chaves, dizendo-lhe que se retirariam se fosse devolvido o montante pago pelos empresários para se inscreverem o nas festas.

Depois de reunir com o presidente da Associação Portuguesa das Empresas de Diversão, a autarquia admitiu que iria ponderar a devolução do montante pago pelos feirantes, recusando-se a dar-lhes uma semana extra.
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