Menino de seis anos salvo de afogamento em piscina de condomínio - TVI

Menino de seis anos salvo de afogamento em piscina de condomínio

Condomínio em Armação de Pêra

Criança esteve debaixo de água durante quase dois minutos, mas seguiu para o hospital com vida

Um rapaz de seis anos esteve quase dois minutos submerso numa piscina de um condomínio, em Armação de Pêra, este sábado, confirmou à TVI fonte do INEM e da Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores.

A vítima foi recuperada de uma submersão de 1,5 - 2 minutos e evacuada com sinais de respiração”, informou a Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores.

O alerta foi dado pelas 15:41 da tarde de sábado para uma criança de seis anos que tinha estado cerca de dois minutos submersa numa piscina de um condomínio. 

Ao que a TVI conseguiu apurar foram os pais que retiraram a criança da água sem consciência. No entanto, após a reanimação efetuada no local pelos presentes, o menino recuperou a consciência e quando o INEM chegou já estava estável.

Ao local foi enviada uma ambulância de emergência médica de Alcantarilha. No entanto, dado a distância do Hospital de Faro, cerca de 50 minutos, e a natureza da ocorrência, foi enviada também uma VMER ao encontro do ambulância. 

A criança deu entrada no Hospital de Faro, com vida e estabilizada. 

Este ano pelo menos um criança morreu afogada. Um menino de três anos desapareceu de casa, em Barcelos, e foi encontrado sem vida num tanque. 

A Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI) apelou recentemente aos líderes partidários, numa carta aberta, para a necessidade de serem tomadas medidas urgentes para que o enquadramento legal da proteção de piscinas seja revisto com o objetivo de prevenir as mortes de crianças por afogamento.

Na TVI24, a presidente da Associação, Sandra Nascimento, lembrou quais os cuidados a ter, nomeadamente, nas piscinas de condomínio, onde muitas vezes não há vigilância.

Em 2017, o último ano com registos oficiais, morreram nove crianças e jovens por afogamento em Portugal. Nos últimos 16 anos, quase 250 crianças perderam a vida pelo mesmo motivo.

As piscinas continuam a ser os locais onde ocorrem mais afogamentos.

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