O ministro da Defesa, Azeredo Lopes, disse hoje em Castelo Branco que assume a “responsabilidade política” após o furto de material de guerra em Tancos pelo “simples facto de estar em funções”.
“Assumo a responsabilidade política pelo simples facto de estar em funções”, disse Azeredo Lopes à margem das comemorações do 65.º aniversário da Força Aérea Portuguesa.
O ministro da Defesa confirma que os parceiros da NATO e os aliados da União Europeia já foram avisados e admite responsabilidade política pelo assalto. Azeredo Lopes assume que o caso é de extrema gravidade e pediu inspeções a todas as bases militares onde se armazenam munições e armamento.
Mas vai ainda mais longe. Em resposta a um jornalista da RTP, que
Este sábado o Diário de Notícias avança que a Unidade Nacional de Contra Terrorismo, da Polícia Judiciária, vai investigar o furto de material de guerra dos paióis de Tancos, em Vila Nova da Barquinha.
120 granadas, 44 lança-granadas, 1.500 munições de nove milímetros e até quatro engenhos explosivos “prontos a detonar” foi o que desapareceu de Tancos. A investigação crê que armamento irá parar ao mercado negro internacional. A reparação da cerca, em redor dos paióis, levou três meses para ser aprovada.