Estudante vai voltar a ser julgado por homicídio assumido por outro homem - TVI

Estudante vai voltar a ser julgado por homicídio assumido por outro homem

Armindo Castro tinha sido condenado em novembro de 2013 pela morte da tia em Joane, Famalicão, a uma pena de 20 anos de prisão. Um outro homem entregou-se à GNR de Guimarães confessando a autoria do crime, mas o estudante esteve preso dois anos e meio

O julgamento do estudante condenado pelo alegado homicídio da tia em Joane, Famalicão, vai ser repetido, mas desta vez no banco dos réus vão sentar-se mais dois arguidos, um dos quais já assumiu a autoria do crime.

A informação foi avançada à agência Lusa por Paulo Gomes, advogado do estudante, que, nesta quarta-feira, foi notificado da decisão do Tribunal da Relação de Guimarães de julgar os três arguidos pelo mesmo crime, mas com acusações diferentes em termos de circunstâncias e, até, de motivação.

“O que eu achava correto é que se desistisse de vez da acusação contra o Armindo [o jovem estudante], mas, uma vez que a decisão foi esta, que se resolva isto tudo de uma vez por todas, para que ele possa continuar a sua vida em paz e livre deste castigo”, considerou.

Em novembro de 2013, o Tribunal Judicial de Famalicão condenou o estudante Armindo Castro a 20 anos de prisão, pelo alegado homicídio da tia, de 73 anos, ocorrido em março de 2012.

Posteriormente, a Relação baixou a pena para 12 anos, imputando ao arguido o crime de ofensa à integridade física qualificada, agravado pelo resultado morte.

No entanto, a 28 de outubro de 2014 um outro homem entregou-se à GNR, em Guimarães, confessando a autoria daquele crime, em conjunto com a companheira.

O sobrinho da vítima esteve preso dois anos e meio, vindo a ser libertado em dezembro de 2014, na sequência daquela confissão.

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