Madeira: 19 toneladas de pirotecnia no Ano Novo

O espectáculo pirotécnico da passagem de ano da ilha da Madeira, subordinado ao tema «Um povo, uma cultura, uma região», vai envolver 19 toneladas de material pirotécnico e 426 pessoas na organização, noticia a Lusa.

Este ano o maior cartaz turístico madeirense é da responsabilidade do consórcio Pyrofel/HC e Filhos, empresas sediadas em Marco de Canaveses e em Leiria, respectivamente.

Segundo o administrador da HC e Filhos, Marco Costa, o espectáculo terá oito minutos de duração, disporá de 39 postos de fogo (25 no anfiteatro da cidade do Funchal, oito na orla marítima e seis em embarcações distribuídas pela baía da capital madeirense) e consistirá em 38.436 disparos.

Além disso, envolve 25 atrelados, duas gruas e 33 contentores «open-top».

«Será um espectáculo bastante intenso, com coreografias inovadoras, muito acústico, com uma conjugação de todas as cores, multicolor, mas todo ele harmonioso e coerente, aproveitando o cenário do anfiteatro, orla marítima e o mar», explicou o responsável à Agência Lusa.

«Esperamos que os madeirenses e visitantes apreciem e desfrutem do espectáculo», disse.

Esta é a estreia deste consórcio neste espectáculo, mas a empresa HC e Filhos já participou, por duas vezes (2010 e 2011), uma das quais na condição de organizadora, no Festival Atlântico, que se realiza anualmente no mês de Junho.

O consórcio é também o responsável pelo espectáculo na ilha do Porto Santo, que terá também a duração de oito minutos, a partir de um posto colocado na Portela.

Os espectáculos representam um investimento da Secretaria Regional da Cultura, Turismo e Transportes de 736.746 euros sem IVA.

A taxa de ocupação hoteleira neste fim de ano na Madeira varia entre os 65 e os 70%, sendo inferior a anos anteriores devido, sobretudo, à «falta de dinheiro» dos portugueses. Os números foram referidos à Agência Lusa pela secretária regional do Turismo, Conceição Estudante.

O Governo Regional investiu este ano 3,5 milhões de euros no programa das Festas de Natal e Ano Novo, tendo a governante madeirense salientado que o montante «representou uma poupança de 33% relativamente ao valor final de 2010, devido às reduções nos contratos para a iluminação e fogo de artifício».