Franceses condenados por assaltar bancos em Portugal - TVI

Franceses condenados por assaltar bancos em Portugal

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Tribunal de Évora condenou a 15 e 20 anos de prisão dois franceses acusados de assaltar três bancos, dois em Évora e um em Setúbal

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O Tribunal de Évora condenou hoje a 15 e 20 anos de prisão dois franceses, de 37 e 38 anos, acusados de assaltar três bancos, dois em Évora e um em Setúbal, absolvendo um terceiro arguido.

Na leitura do acórdão, o tribunal deu como provados quase todos os crimes de que estavam acusados dois dos arguidos, entre os quais três crimes de roubo, 29 de sequestro, quatro de falsificação de documento e dois de detenção de arma proibida.

Segundo o acórdão lido pela juíza que presidiu ao coletivo que julgou o caso, o homem de 38 anos, atualmente detido em França à ordem de outro processo em inquérito, foi condenado, em cúmulo jurídico, a uma pena única de 20 anos de prisão efetiva.

Ao homem de 37 anos, que está em prisão preventiva em Portugal e o único dos arguidos presente na sessão, o tribunal aplicou, em cúmulo jurídico, uma pena de 15 anos de prisão efetiva, enquanto o outro arguido, também de 37 anos, foi absolvido da totalidade dos crimes de que estava acusado.

O arguido que foi absolvido, a quem tinha sido revogada a prisão preventiva, não esteve presente na sessão de hoje por ter sido cancelado o seu voo para Lisboa, por causa da greve dos controladores aéreos em França.

Os três homens, residentes na Córsega (França), estavam acusados da autoria de assaltos a três bancos, ocorridos em novembro de 2012 e em fevereiro de 2013, em Évora e Setúbal, com recurso a armas de fogo, máscaras e perucas.

Segundo a acusação, os dois homens condenados obrigaram os funcionários dos três bancos (dois em Évora e um em Setúbal) a abrirem os cofres e a entregarem o dinheiro ali existente, tendo sido roubado um montante total superior a 366 mil euros.

No final da leitura do acórdão, à saída do tribunal, os advogados dos dois homens condenados, Sónia Cristóvão e Rui Rodrigues da Silva, disseram que tinham de analisar o acórdão, mas adiantaram que existem «fundamentos para recurso», enquanto Ana Costa Almeida, advogada do único absolvido, considerou que «o tribunal foi extremamente justo».

O arguido a quem foi aplicada a pena mais pesada e o que foi absolvido já tinham cumprido quatro anos de prisão em Portugal, também por assaltos a bancos.
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