Suspeitos de roubo e sequestro de taxistas ficam em prisão preventiva - TVI

Suspeitos de roubo e sequestro de taxistas ficam em prisão preventiva

Táxis

Dois homens detidos na terça-feira, «no exato momento em que, tudo indicava, estaria iminente uma situação de roubo de pessoas e viaturas com utilização de arma de fogo»

 Os dois homens detidos por suspeita de roubo e sequestro de dois taxistas em Guimarães e Braga vão aguardar julgamento em prisão preventiva, informou esta sexta-feira fonte da Polícia Judiciária (PJ).

Os suspeitos, de 33 e 36 anos, foram detidos pela PJ na terça-feira, tendo um deles sido localizado no parque de estacionamento de um espaço comercial em Famalicão, «no exato momento em que, tudo indicava, estaria iminente uma situação de roubo de pessoas e viaturas com utilização de arma de fogo», referiu a polícia.

De acordo com a mesma fonte, foi depois feita uma busca à casa daquele suspeito, em Gondifelos, Famalicão, que permitiu localizar o coautor dos roubos e sequestros dos taxistas.

A PJ apreendeu objetos subtraídos aos ofendidos, como a arma de fogo, munições e o telemóvel.

Um dos crimes aconteceu na madrugada de 17 de fevereiro, em Guimarães, quando, segundo a PJ, os suspeitos se dirigiram à vítima, um taxista de 77 anos, e lhe solicitaram um serviço para local próximo naquela cidade.

«Chegados ao destino, os suspeitos manietaram o ofendido e, após agressões físicas violentas, procederam à subtração de dinheiro, documentos diversos e um telemóvel», acrescenta.

Terão levado o taxista para um local ermo no concelho de Santo Tirso, onde o abandonaram, tendo roubado uma arma de fogo e munições que a vítima detinha legalmente na viatura. Acabaram por abandonar a viatura roubada na área de Vila do Conde.

O outro crime tinha acontecido uma semana antes, em Braga, com um método semelhante.

«As diligências desenvolvidas indiciam fortemente que os suspeitos acordaram entre si praticar crimes de roubo de taxistas com a intenção de obterem quantias monetárias, por saberem que as potenciais vítimas são, normalmente, portadores de numerário em valor significativo», refere o comunicado da PJ.

Um dos detidos encontrava-se em liberdade condicional, após ter cumprido cerca de 17 anos de uma pena de 19 anos e oito meses pelos crimes de homicídio e furtos vários.
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