Ministra quer disponibilizar terras sem uso aos jovens - TVI

Ministra quer disponibilizar terras sem uso aos jovens

Assunção Cristas

Arrancou esta segunda-feira o concurso de disponibilização de terras do Estado para cultivo, através de arrendamento

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A ministra da Agricultura destacou esta segunda-feira a importância de aumentar a produção agrícola em Portugal. Assunção Cristas defendeu que «todo o pequeno hectare» de terra que o Estado conseguir disponibilizar é «bom», sobretudo para jovens agricultores.

«Todos os hectares que nós pudermos juntar é bom» e «todos são poucos para aquilo que são as nossas necessidades de aumentar a produção nacional», frisou a governante.

A ministra que tutela as pastas da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (MAMAOT) falava aos jornalistas na Herdade do Zambujeiro, junto a Aguiar, no concelho alentejano de Viana do Alentejo.

A deslocação da ministra assinalou o início do concurso de disponibilização de terras do Estado para cultivo, através de arrendamento, que nesta primeira fase vai abranger 600 hectares, ainda do tempo da reforma agrária.

«O empenho do Governo é, precisamente, pegar em tudo aquilo que está disponível e colocá-lo no mercado, especialmente dirigido aos mais jovens», garantiu a ministra.

Assunção Cristas considera que «este é o início do caminho que o Governo quer traçar» e «todo o pequeno hectare» que possa ser disponibilizado, «para entrar no mercado e para ser aproveitado para a produção para os jovens, é muito positivo».

A disponibilização de terras pertencentes às direções regionais de Agricultura e Pescas (DRAP), que não estejam a ser utilizadas, para o desenvolvimento de projetos do setor agrícola, é um objetivo considerado «estratégico».

A medida integra o projeto de criação da Bolsa Nacional de Terras, com o objetivo de promover o aumento da produção agrícola e combater o abandono de terras.

Assunção Cristas disse ainda que o Governo pretende colocar no mercado «as terras que não têm dono».

«É um processo equilibrado, dinâmico e que tem pequenos passos. Este é o primeiro, é simbólico. Nós precisamos muito de mostrar que a agricultura tem um sentido de futuro e que pode ser uma solução boa para os jovens e, hoje, vemos que esse interesse é maior», afiançou.

Os preços dos contratos de arrendamento que vierem a ser celebrados serão «acessíveis, dentro daquilo que é o mercado», garantiu ainda a ministra.

O objetivo do Estado, explicou, «não é tanto tirar daqui um grande rendimento», mas sim reconhecer «o grande rendimento que o país pode tirar de ter estas terras em produção».
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