Os dois feridos em estado grave internados no hospital de S. Francisco Xavier, Lisboa, resultante do acidente de segunda-feira na A23, acabaram por não resistir, elevando para 15 o balanço de vítimas mortais, informou esta terça-feira fonte hospitalar. O número de feridos é agora de 23.
O presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, José Miguel Boquinhas, confirmou à Lusa o segundo óbito. O primeiro ferido grave sucumbiu aos ferimentos durante a noite.
O segundo ferido em estado grave internado no hospital de S. Francisco Xavier, Lisboa, resultante do acidente de segunda-feira na A23, acabou também por não resistir, elevando para 15 o balanço de vítimas mortais, disse hoje fonte hospitalar.
Em declarações aos jornalistas que se encontram junto ao Hospital, o chefe da equipa de cirurgia, Fernando Raposeiro, considerou que era «quase impossível» a recuperação destas duas pessoas que acabaram por falecer.
Trata-se de uma mulher de 75 anos, que faleceu pelas 02:15, e de um homem de 70 anos que morreu cerca das 02:30.
Nenhum dos dois chegou a ser submetido a intervenção cirúrgica e ambos estiveram na unidade de cuidados intensivos do Hospital.
A mulher de 75 anos tinha um traumatismo da bacia com hematoma e o homem apresentava traumatismo craniano com perda de conhecimento e hemorragia. Para agravar a situação, o homem era já amputado e era um insuficiente renal crónico que fazia hemodiálise diária.
Dos 23 feridos, 18 estão internados no hospital de Castelo Branco e cinco no de Abrantes, sendo que as últimas informações dão conta de que três terão tido alta durante a noite.
Cinco feridos graves do acidente com um autocarro na A-23 continuam na Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital Amato Lusitano, em Castelo Branco, com prognóstico reservado, anunciou esta manhã o director do serviço de Urgências, João Gabriel.
Revelando-se «impressionado» com alguns dos traumatismos, o médico referiu que os principais problemas dos feridos graves prendem-se com contusões cerebrais, traumatismos pulmonares e fracturas da bacia.
Ainda segundo aquele responsável, já houve pelo menos três altas confirmadas durante a noite e a transferência de um ferido para o Hospital da Covilhã, a sua área de residência.
O acidente registou-se quando, ao que tudo indica, um autocarro e um ligeiro colidiram, na A23, no sentido Sul/Norte, no Nó de Fratel, próximo de Vila Velha do Ródão, caindo depois por uma ravina com 50 metros de altura.
O autocarro, com 38 ocupantes, pertencia à Câmara Municipal de Castelo Branco e transportava elementos da universidade sénior daquela cidade, que regressavam de uma visita de estudo a Fátima e Nazaré.
Para o local foram enviados 180 homens, 58 veículos, quatro viaturas médicas e dois helicópteros do INEM e outro do Serviço Nacional de Protecção Civil.
Este é já considerado o acidente mais grave em Portugal desde a queda da ponte de Entre-os-Rios.
Número de mortos sobe para 15
- Portugal Diário
- 6 nov 2007, 08:58
Os dois feridos graves internados no Hospital de S. Francisco Xavier, uma mulher de 75 anos e um homem de 70, não resistiram aos ferimentos resultantes do acidente na A23. O número de feridos é agora de 23. É o mais grave acidente desde a queda da ponte de Entre-os-Rios
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